Início Bahia Itapetinga: Mulher apela por transporte para tratamento de filhos trigêmeos diagnosticados com autismo severo

Itapetinga: Mulher apela por transporte para tratamento de filhos trigêmeos diagnosticados com autismo severo

Por Reginaldo Spínola

Após a Prefeitura de Itapetinga suspender o transporte das crianças, Naiara Matos já gastou mais de R$ 300 para levar os filhos para o tratamento. A mulher alega que não tem condições de arcar com as despesas.

“Eu não tenho como arcar, não tenho habilitação para ir dirigindo e se eu tivesse, eu não tenho condições de arcar com essas despesas”, afirmou a mãe dos meninos.

O tratamento das crianças não pode ter interrupções. Se isso acontecer, o desenvolvimento dos trigêmeos pode ficar comprometido.

“Essas crianças já eram pra ser acompanhadas há mais tempo, porque quanto antes se inicia o tratamento, quando mais precoce é a intervenção, maiores são os ganhos e resultados”, disse a fisioterapeuta Aline Barros.

Em setembro do ano passado, Naiara contou que os trigêmeos se apresentavam mais agressivos, agitados e nervosos. Os meninos chegavam a se machucar por causa da irritação.

“Os três batiam a cabeça na cabeça. O Wesley se fere, senta e começa a se coçar e quando a gente ver, já está sem a pele, sangrando. Ele fere a cabeça e agora começou a arrancar a pelezinha da boca”, contou a mãe dos trigêmeos.

Segundo o relatório médico, os trigêmeos, já naquele momento, precisariam de um acompanhamento urgente com um neuropediatra, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e acompanhante terapêutico, com uma análise de comportamento aplicada.

Em nota, a Prefeitura de Itapetinga informou que não recusou o pedido de Naiara Matos inicialmente, mas a demanda se tornou inviável, uma vez que diariamente o município já transporta quase 30 pacientes oncológicos, além de todos os pacientes da Policlínica Estadual e os regulados das demais especialidades.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a prefeitura não tem condições d disponibilizar todos os dias o transporte específico para uma única família.

Ainda de acordo com o órgão, o transporte de domicílio é exclusivo para pacientes da rede pública e a Secretaria de Saúde não tem dever de atender a demanda, porque as crianças são atendidas na rede particular. // g1

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1 Comentário

Anônimo 21 de janeiro de 2022 - 12:20

Inviável é altos salarios , comissões por fora, contratos e mais contratos para agradar eleitores e ter descaso om o sofrimento dessa mãe. Justiça, conselho tutelar, direitos humanos onde esta tú agora. E tra com a providência ou dê um carro mesmo usado a essa família.

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