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Temporal em Petrópolis deixa pelo menos 35 mortos e 80 casas atingidas

Por Reginaldo Spínola

Fortes chuvas em Petrópolis, Região Serrana do Rio, na tarde de terça-feira (15), deixaram 35 mortos. As buscas seguem nesta quarta-feira (16).

O Centro da cidade ficou inundado e os corpos apareceram depois que o nível do rio desceu. Houve ainda um deslizamento no Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra, com, pelo menos 80 casas atingidas

Em nota, a Defesa Civil da cidade disse que atua nas ocorrências e decretou estágio de crise na região. O órgão disse ainda que, até o começo da madrugada desta quarta (16), 77 pessoas se encontravam acolhidas nos pontos de apoio que funcionam em escolas da cidade.

A Prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Ainda não há número de feridos.

Cidade sob a lama

Com o dia claro, era possível ver o tamanho da devastação — embora, em muitos locais, fosse difícil distinguir o que era casa, o que era terra ou o que era rua.

Morros vieram abaixo, carregando pedras do tamanho de carros; veículos ficaram empilhados com a força da correnteza; vias importantes foram bloqueadas, dificultando o acesso aos desabrigados.

O Alto da Serra foi uma das localidades mais devastadas. A prefeitura estima que pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no Morro da Oficina. Um vídeo mostrou o momento da queda.

Outras regiões também foram atingidas, como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Whashington Luiz e Coronel Veiga.

‘Situação quase de guerra’, diz governador

O governador Cláudio Castro cancelou a agenda desta quarta-feira e foi para Petrópolis.

“A situação é quase que de guerra. Vimos carros pendurado em poste. Carro virado de cabeça para baixo. Muita lama e muita água ainda”, descreveu.

Segundo Castro, o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, deve ir à cidade na próxima sexta-feira (18). “Grupos de trabalho já estão vendo o que vai precisar ser reconstruído. Mas nesse momento é salvar as pessoas e limpar a lama, lixo e escombros”, disse.

Castro afirmou que “as sirenes funcionaram perfeitamente”. “Tanto que a tragédia não foi maior porque as sirenes funcionaram.”

“Mas foi uma tragédia de uma hora para outra, com uma quantidade de chuva raramente vista: 200 milímetros em duas horas é uma quantidade absurda e infelizmente, não teve como salvar todas as pessoas”.

‘Muita gente chegando em óbito, cheia de terra, de várias idades’, relatou um médico em um pronto-socorro. // g1

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