Uma investigadora da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), de 53 anos, que não teve o nome divulgado, foi agredida a pauladas quando participava de um Curso Tático Policial Feminino (CTAP), promovido pela Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp). A Policial foi recebeu pauladas nas nádegas, que provocaram diversos hematomas que foram expostos em uma publicação nas redes sociais.
A mulher, que já está a serviço das Forças Armadas do Maranhão há 14 anos, sofreu a agressão no último dia 8 de junho, por parte do instrutor do curso, que atua na polícia do Tocantins. Além das pauladas, a investigadora conta que o agressor a chamava de “velha” para fazer “pressão psicológica”, enquanto a açoitava.
Depois da situação, a policial pediu desligamento da instrução e retornou ao alojamento. Nesse momento ela chegou a ser procurada pela coordenação do Curso e por policiais que teriam pedido desculpas à mulher e também solicitado que ela voltasse para o treinamento, o que ela negou, já que estava com medo.
Antes de voltar ao Maranhão, a policial registrou um Boletim de Ocorrência na Casa da Mulher Brasileira do Ceará. O policial de Tocantins suspeito das agressões, que atuava como instrutor do CTAP, foi afastado das aulas, enquanto que o diretor da Aesp, Coronel da PM Glauber Wagner Vieira de Paula, foi ex0negarado do cargo após o caso ganhar repercussão, nesta terça-feira (20)
O Curso teve a participação de 44 mulheres que atuavam no Corpo de Bombeiros, na Polícia Militar e na Polícia Penal. Além das cearenses, participaram agentes de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí.
