Durante a 5ª Sessão Ordinária do Conselho do Ministério Público de Goiás, realizada na segunda-feira, a procuradora Carla Fleury de Souza expressou críticas à situação salarial dos membros do MP goiano. Em suas declarações, ela mencionou ter “dó” dos colegas em início de carreira devido aos baixos salários. Ela ganha cerca de R$37,5 mil por mês.
A reunião foi presidida pelo Procurador Geral do estado, Cyro Terra Peres, e abordou a questão salarial da categoria, incluindo a falta de um reajuste adequado, que já havia sido levantada anteriormente.
Carla Fleury expôs sua preocupação com a remuneração dos profissionais em início de carreira, alegando que os salários não estariam acompanhando a inflação. No último edital de 2021 para o cargo de promotor, foram oferecidas 39 vagas com um salário de R$ 28 mil.
A procuradora também mencionou as dificuldades enfrentadas pelos promotores que têm filhos na escola, destacando o alto custo de vida atualmente. No entanto, ela ressaltou que sua situação pessoal é diferente, graças à independência financeira de seu marido. Carla Fleury afirmou que seu próprio salário é destinado apenas para suas vaidades, como brincos, pulseiras e sapatos.
Em nota oficial, o Ministério Público de Goiás esclareceu que as declarações de Carla Fleury são de natureza pessoal e não representam o pensamento institucional da organização.
