Treze municípios baianos estão em situação de epidemia grave para a dengue. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia (Sesab).
Botuporã, Porto Seguro, Camaçari, Rodelas, Conceição do Almeida, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana, Teodoro Sampaio, Gandu, Uruçuca, Guanambi, Vitória da Conquista e Piripá estão com alta incidência da doença.
Do total de 417 municípios do estado, 386 municípios realizaram notificação de agravo e destes 178 municípios apresentaram mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. O município de Paulo Afonso lidera o ranking de incidência dos casos de dengue. Além disso, 14 mortes foram confirmadas pela Câmara Técnica Estadual/Municipal de Investigação de Óbito.
A Secretaria de Saúde ainda informou que, no período no período de 1ª de janeiro a 16 de setembro deste ano, foram notificados 44.790 casos prováveis de dengue no estado. O número é 37,2% maior que o registrado no mesmo período em 2022, quando foram contabilizados 32.640 casos.
A infectologista, Joana D’arc, alerta que o trabalho de conscientização e de prevenção da doença deve ser contínuo. “É um trabalho ininterrupto, porque se eu faço toda a coleta adequada dos resíduos, a fiscalização na época de seca, se fiscalizo os terrenos onde tem a possibilidade de proliferação do vetor, se as medidas de vigilância funcionam na seca, na chuva, a gente não vai ter dengue. Então esse monitoramento é permanente”, diz.
Dentre os cuidados básicos de combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue estão: evitar qualquer reservatório de água parada sem proteção nas residências, limpar quintais e varandas e instalar telas em portas e janelas ou usar repelentes na pele.
Zika Vírus e Chikungunya
Conforme o boletim, a Bahia registrou uma redução nos casos de Chikungunya e um aumento nos casos de Zika Vírus. Até setembro deste ano foram notificados 14.256 casos prováveis de Chikungunya no estado. O número é 15,7% menor que o registrado no mesmo período de 2022, quando foram notificados 17.230 casos.
Já em relação ao Zika Vírus, houve um crescimento de 61,5% de casos em comparação ao mesmo período de 2022. Até setembro de 2023 foram notificados 1.617 casos prováveis de Zika. No total, 135 municípios realizaram notificação para esse agravo.
Fonte: Brasil 61