Início Brasil Médicos foram assassinados porque um deles se parecia com miliciano, diz polícia

Médicos foram assassinados porque um deles se parecia com miliciano, diz polícia

Por Reginaldo Spínola

A principal linha de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre o ataque a tiros que matou 3 médicos e deixou 1 ferido na Barra da Tijuca na madrugada desta 5ª feira (5.out.2023) é a de que eles foram atingidos por engano.

Segundo informações da TV Globo, a hipótese é de que os criminosos estivessem à procura, na verdade, de um miliciano da região de Jacarepaguá. A confusão teria ocorrido porque Taillon de Alcântara, suposto alvo dos atiradores, seria parecido com uma das vítimas da emboscada, o médico Perseu Ribeiro Almeida.

Os investigadores também acreditam que o crime não foi premeditado –ou seja, que não houve planejamento. Em vídeo divulgado do momento do ataque, os criminosos aparecem descendo de um carro na orla da Barra da Tijuca e indo em direção ao grupo de médicos, que estavam sentados em um quiosque.

Nenhum dos atiradores cobriu o rosto durante a ação. Outras linhas de investigação não foram descartadas.

Taillon Alcântara (esq.) e o médico Perseu Almeida (dir.), baleado na madrugada desta quinta-feira (05), no Rio de Janeiro.

A Polícia Civil do Rio afirmou que apuração do caso está sendo conduzida pela Delegacia de Homicídios. A perícia já foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e os investigadores analisam imagens de câmeras de segurança. Ninguém foi preso até o momento.

Segundo o portal Metrópoles, a polícia também está em posse de uma interceptação telefônica que mostra que os suspeitos foram avisados de que o miliciano Taillon de Alcântara estaria naquele mesmo bar, na Barra da Tijuca. Este aviso teria levados os assassinos a cometer o crime.

O CRIME

Os 3 médicos ortopedistas que foram mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta- feira (5.out), estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia.

Eis abaixo quem foram as vítimas:

Marcos de Andrade Corsato, 62 anos: tinha mestrado em Ortopedia e Traumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1997) e era médico do IOT- HCFMUSP (Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da USP.

Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos: nasceu em Ipiaú (BA) e tinha registro no Conselho de Medicine da Bahia. Era especialista em cirurgia do pé e tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Diego Ralf de Souza Bomfim, 35 anos: era especialista em cirurgia do pé e tornozelo pela Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari e em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Poder 360

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