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Incêndio em acampamento do MST deixa 9 mortos no Pará

Por Reginaldo Spínola

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) lamentou a morte, neste domingo (10.dez.2023), de 9 pessoas no acampamento Terra e Liberdade, em Parauapebas, no sul do Pará, durante incêndio provocado por um curto-circuito na rede elétrica.

Incêndio em acampamento do MST deixa 9 mortos, no Sul do Pará

Segundo a assessoria do movimento, uma empresa estava instalando internet no acampamento e a antena colidiu com a rede de alta-tensão de energia: “Essa descarga elétrica produziu incêndio e entrou na casa das pessoas através da rede de eletricidade e da cerca que dividia o acampamento”.

Das 9 vítimas, 6 são acampados e 3 são servidores da empresa de internet. O número das vítimas, entretanto, pode aumentar.

“Com muita tristeza que neste dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, venho comunicar essa tragédia que se abateu sobre o acampamento do MST no sul do Pará, que vitimou companheiros do movimento, fruto de um incidente”, disse João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST.

Incêndio em acampamento do MST deixa 9 mortos, no Sul do Pará – Sociedade –  CartaCapital

Em nome da direção do MST, Rodrigues se solidarizou com as famílias das vítimas. O diretor anunciou que o enterro coletivo das vítimas será realizado na 2ª feira (11/12).

“Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que é um momento para celebrar os avanços conquistados e refletir sobre ações concretas dos Estados para a sociedades, no sentido de garantir para todos os direitos civis, políticos, sociais e ambientais à população mundial, estamos em LUTO. Aos nossos mortos, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta! Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!”, diz nota do MST do Pará.

Em nota, o Planalto lamentou as mortes e se solidarizou com as famílias das vítimas, além de informar que, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Paulo Teixeira, e o presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), César Aldrighi, irão ao Estado acompanhar o caso de perto.

Poder360

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