
No fim da manhã desta quinta-feira (05), Policiais Civis deram cumprimento a mandados de prisões temporárias expedidos pela Justiça Criminal em desfavor de Janes Meres Nascimento, 59 anos, sua filha Alana Nascimento de Oliveira, 38 anos e Elvis Santos Campos, vulgo “Buga”, 36 anos, esposo de Alana.
As investigações apontam que os três seriam os principais suspeitos da morte do Fazendeiro Júlio César Correia de Almeida, conhecido por THEO, morto a tiros no dia 27 de maio de 2019, a caminho de sua fazenda na zona rural de Itapetinga, sendo que seu corpo foi encontrado três dias depois às margens do rio pardo, já próximo à cidade de Potiraguá.
Os Delegados Roberto Junior e Irineu Andrade, que coordenaram a operação, apuraram que motivação seria a suposta disputa de uma herança em um processo de inventário que Janes Meres é herdeira de Rosalvo Rodrigues Moreira, falecido em 2012, porém a vítima conhecida por Theo atrapalhava os direitos hereditários de Janes Meres, bem como já havia a agredido fisicamente, na presença de sua filha Alana, ao que as investigações apontam, se uniu a seu esposo BUGA e mataram THEO possivelmente com a concordância de Jane.
THEO era casado com a irmã de Jane, também herdeira. A operação levou esse nome pelo fato de todos os envolvidos pertencerem à mesma família. As prisões são temporárias de 30 dias podendo ser renovadas ou até mesmo representadas pelas preventivas. A investigação continua e aponta para a participação de mais uma pessoa.
CRIME
O crime que teve grande repercussão no estado aconteceu no dia 27 de maio de 2019, quando o pecuarista Júlio César Correia de Almeida, conhecido como Téo, 50 anos, saiu de casa por volta das 13 horas, em direção à Fazenda Camponesa, distante 18 km de Itapetinga, nas imediações da Balsa de Hermógenes, pilotando uma motocicleta Honda Bros, cor preta, de placa PLF – 6668.
Na estrada vicinal conhecida como Estrada da balsa, a Polícia Civil encontrou no dia seguinte um capacete perfurado de bala e um projétil, além de manchas de sangue no local, contudo, o corpo de Téo não foi localizado…
O corpo do pecuarista só foi localizado na manhã do dia 30 de maio, nas imediações da ponte do Rio Pardo, na Rodovia Itapetinga/Potiraguá. Nos últimos três meses a Polícia Civil de Itapetinga não mediu esforços para montar o quebra-cabeça do caso emblemático, filtrando todo material disponível, as oitivas, as várias linhas de investigação para definir autoria e motivação.
Itapetinga na Mídia
