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Polícia prende o maior estuprador em série de Goiás

Por Reginaldo Spínola

Um suspeito apontado pelas autoridades com maior estuprador em série do estado de Goiás foi preso e apresentado nesta quinta-feira (19) pela polícia. Wellington Ribeiro da Silva, 52 anos, é suspeito de abusar sexualmente de 47 mulheres no estado – testes de DNA já confirmaram a autoria de 22 casos, segundo a investigação.

A polícia afirma que Wellington começou sua onda de crimes em 2008. Ele confessa apenas seis estupros. Uma força-tarefa investiga o caso. “Esse homem cabisbaixo, abatido, que os senhores viram hoje é um dos maiores estupradores em série do país. Em Goiás, não há nenhum caso parecido com esse”, afirmou à imprensa a delegada Ana Paula Machado.

Entre os casos apresentados está um de 2011, quando Wellington teria estuprado uma mulher e a filha dela, de apenas cinco meses. Na época, ele chegou a ser preso pelos crimes. Transferido para o Mato Grosso, conseguiu fugir. Agora, foi preso novamente no último dia 12, em Aparecida de Goiânia.

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“Ele é originário do Mato Grosso. Aos 22 anos ele chefiava uma organização que cometia assaltos e homicídios. Em uma chacina, ele matou a ex-mulher e dois filhos dela. Ele despreza a mulher, a considera um ser inferior. Ele filmava as vítimas após o estupro para que elas não denunciassem, abusou por duas vezes de mães e filhas”, conta o delegado Carlos Leveger.

Foram 45 de investigações na força-tarefa, depois que o perfil genético do suspeito foi achado em várias vítimas de estupro no estado. O material foi coletado inicialmente de uma vítima em 2015 e inserido no banco genético. A partir daí, quando material encontrado em outras vítimas era inserido no banco, foram aparecendo casos compatíveis com Wellington.

Crimes

Os estupros aconteciam em sua maioria em Aparecida de Goiânia, mas houve casos em Bela Vista de Goiás, Abadia de Goiás e Hidrolândia.

Ele usava uma arma para render as mulheres. Depois, pegava delas o celular, colocava as vítimas em uma moto e levava para um lugar afastado, onde cometia o estupro. Ele não tirava o capacete e agia à noite ou durante a madrugada, para dificultar sua identificação.

Wellington vai responder também por receptação e uso de documento falso, além de roubo e estupro. As penas, somadas, por conta da quantidade de casos, pode chegar a 600 anos de prisão.

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