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Pai é suspeito de matar filha de 5 anos asfixiada

Por Reginaldo Spínola

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A Polícia Civil do Rio prendeu nesta terça-feira (25), um pai pela morte de sua própria filha, uma menina de 5 anos, morta dentro de casa na Tijuca, na Zona Norte do Rio, na manhã do último domingo (23). Marcus Vinícius da Silva Alves, de 34 anos, foi encontrado pelos agentes em uma unidade psiquiátrica.

De acordo com o comandante do 6° BPM, coronel Vinícius Mello, os policiais foram chamados pela avó paterna da criança, que afirmou que o filho teria tido um surto e matado a menina por estar desempregado.

Ao periciar o local na manhã de domingo (23), a DH conseguiu evidências fortes de que o pai havia matado a filha, asfixiando a criança e depois fugindo. “Ele deixou algumas mensagens, que indicam que ele era o autor”, afirmou o delegado Fábio Cardoso.

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O crime aconteceu durante a madrugada. Quando os avós foram ver, a criança estava morta. Uma das hipóteses da causa da morte é asfixia, mas a polícia ainda aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

A criança pode ter sido morta durante um surto. “Ele vinha tendo problemas, desde que separou da mulher, problemas psiquiátricos. De 15 dias para cá, essas questões aumentaram por problemas pessoais. Então ele teve esse surto e acabou matando a filha”, disse Cardoso.

Marcus e a ex-mulher se separam em 2012 e, desde essa época, ele não aceitava o término da relação. Em uma das mensagens enviadas para a ex, Marcus dizia que: “Vai ficar sozinha pra sempre agora”. A ex-mulher de Marcus já chegou a procurar a polícia por ter sido ameaçada por ele na época da separação e fez registro na 19ªDP (Tijuca). Ele teria ameaçado atear fogo no quarto do casal.

O delegado acredita que a defesa de Marcus Vinicius pedirá um exame de sanidade mental. A partir disso, um perito legista especializado em psiquiatria poderá fazer uma análise do exame para saber se ele tem alguma doença mental e saber se, no mento do crime, ele estava alterado.

Segundo Fábio Cardoso, o conteúdo da conversa de Marcus Vinicius com familiares e o depoimento de testemunhas deixa claro que foi ele quem matou a filha.

“Na madrugada, tomado por algum tipo de raiva, foi até o quarto e asfixiou a criança usando um travesseiro. Ela nem teve a oportunidade de gritar ou pedir auxílio. Logo depois ele fugiu e ainda ficou passando mensagens para a família estimulando a família a ir até o quarto onde a filha estava morta”, disse o delegado da Divisão de Homicídios.

A Divisão de Homicídios conseguiu com o plantão judiciário a prisão temporária de Marcus Vinicius. No fim da madrugada desta terça-feira, equipes da DH o localizaram em um hospital psiquiátrico na Zona Sul do Rio.

“Equipes foram até lá, confirmaram que ele estava lá, e então recebeu voz de prisão. Tem uma equipe da DH, nesse momento (por volta das 7h), lá escoltando o Marcos Vinicius até ele ter uma alta médica pra que ele possa ser ouvido e trazido pra DH, quando depois ele será encaminhado para o sistema penitenciário”, explicou Fábio Cardoso. Nos últimos quatro anos o pai da menina usava medicamentos.

Mudança de comportamento

De acordo com o comandante do 6° BPM, coronel Vinícius Mello, os policiais foram chamados pela avó paterna da criança no domingo (23), que afirmou que o filho tinha tido um surto e matado a menina por estar desempregado. O homem teria se separado da mãe da criança em 2012 e, desde então, teria sofrido algumas mudanças de comportamento.

Segundo a Divisão de Homicídios, os avós paternos e mãe da menina já foram ouvidos pela polícia. Na casa onde a criança foi encontrada, viviam o pai e os avós.

O crime aconteceu durante a madrugada e, quando os avós foram ver a criança, ela estava morta. Uma das hipóteses da causa da morte é asfixia, mas a polícia ainda aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Ainda de acordo com a polícia, a menina apresentou uma mudança de comportamento nos últimos tempos. “A gente teve acesso ao perfil da criança e realmente teve uma mudança, um comportamento diferente com o condizer dele, que coloca o pai como a pessoa que teria asfixiado essa criança”, afirmou o delegado.

Segundo as investigações, o crime foi silencioso. “Já ouvimos testemunhas suficientes para apontar que ele estava na casa no momento. Ele sumiu, desapareceu da casa estranhamente, algo que não acontecia. Isso é mais um indicativo, além de outras informações que a DH já conseguiu arrecadar no local ontem [domingo].” (G1)

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