Início Entretenimento Sobe ou fica? Vasco tem jogo da vida para evitar maior vexame da história

Sobe ou fica? Vasco tem jogo da vida para evitar maior vexame da história

Por Reginaldo Spínola

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A torcida do Vasco aguentou uma, duas, três quedas para a Série B do Campeonato Brasileiro – 2008, 2013 e 2015. Seria plausível, então, dizer que os vascaínos são fortes o suficiente para resistir ao duro golpe de permanecer na Segunda Divisão? Não. Isso não. Neste sábado (26), contra o Ceará, no Maracanã, às 17h30 (de Brasília) o Cruz-Maltino tenta evitar o que seria o maior vexame de sua história.

 Saiba do que o Vasco precisa para subir

Ficar na Série B após a terceira participação na competição, mesmo depois do bicampeonato estadual, acarretaria ao Vasco danos com proporções inimagináveis. Um desgosto imenso para o mais apaixonado dos vascaínos. O impacto seria não só na imagem, na marca da instituição, como também na relação com o torcedor e nas questões financeiras do clube.

A grande tensão após a derrota para o Criciúma, no fim de semana passado, afetou até mesmo o estado do presidente Eurico Miranda, que sentiu um mal-estar e recebeu atendimento médico minutos antes do embarque na cidade de Jaguaruna.

Vencer é o que o Vasco precisa para subir sem depender de outros resultados. Mas talvez nem isso signifique que o plantel cruz-maltino evite sonoras vaias das arquibancadas lotadas do Maracanã: os vascaínos esgotaram em dois dias os ingressos à venda, num total de 51.061 bilhetes.

Para fugir de qualquer indício de tumulto que pudesse atrapalhar os treinamentos da semana, a delegação foi para Pinheiral na terça-feira, em esquema de total reclusão, e voltou na sexta-feira ao Rio de Janeiro, direto para a concentração. Éderson, que era dúvida, logo ao descer do ônibus pegou um táxi, deixando os companheiros. Ou seja, não vai para o jogo.

Durante o período de reclusão, Jorginho colocou Jorge Henrique no time titular. O que ele poderia fazer de tão diferente também? Sem Junior Dutra e Yago Pikachu, suspensos, além de Éderson, as opções ofensivas ficaram limitadas.

Pela primeira vez, o clube chega à última rodada de uma Série B correndo riscos. Não adianta pensar o que aconteceu de errado, quais foram os erros de gestão ou de próprio futebol em campo cometidos pelo Vasco. O jeito, para os vascaínos, é torcer por um dia digno de Martín Silva, uma assistência aguçada de Nenê, um gol típico de centroavante de Thalles… Ou um herói improvável que seja.

Que se permita o clichê: é tudo ou nada. “Tudo”, para garantir o acesso. “Nada”, em caso de permanência na Série B. Uma coisa, porém, fica evidente em qualquer desfecho da temporada: mesmo com o título do Campeonato Carioca e a sequência de 34 jogos de invencibilidade – que começou em 2015 -, mudanças são necessárias. Com urgência.

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