Início Bahia Policial Civil ferido em operação com cinco mortos na Bahia corre risco de ficar cego

Policial Civil ferido em operação com cinco mortos na Bahia corre risco de ficar cego

Por Reginaldo Spínola

O investigador Vockton Carvalho Freire, internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, após ser atingido por estilhaços no rosto durante a operação em que o policial federal Lucas Monteiro Caribé foi morto, corre o risco de ficar cego. Na mesma ação, quatro suspeitos de envolvimentos com crimes morreram.

A informação sobre o estado de saúde do policial civil foi divulgada pela esposa dele, que preferiu não revelar a identidade.

“Está todo mundo na dúvida ainda, se volta a enxergar, se não volta. O objetivo é garantir toda a assistência que ele precisar”, disse.

Segundo a esposa de Vockton Freire, o investigador passou por duas cirurgias no antebraço e o resultado dos procedimentos foi considerado satisfatório pelos médicos.

“O prognóstico é bom, ele vai passar por fisioterapia e vai dar tudo certo”, afirmou.

A família do investigador chegou a fazer uma vaquinha online para pagar o tratamento do investigador. No entanto, conforme a esposa de Vockton Freire, o dinheiro será devolvido, porque o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, determinou que o Estado custeie os gastos.

Operação com cinco mortos

Policiamento em Salvador é reforçado após morte de policial federal em operação de combate ao crime organizado — Foto: JN

Na sexta-feira (15), policiais federais, civis e militares fizeram uma grande operação para cumprir mandados de prisão contra um grupo criminoso. No local, os agentes foram surpreendidos por integrantes de uma facção que estava prestes a entrar em confronto com outros suspeitos que atuam na região.

A operação terminou com um policial federal e quatro suspeitos mortos. Outros dois agentes (um civil e outro federal) ficaram tiveram ferimentos.

Desde então, nove suspeitos foram mortos em confrontos registrados em diversos bairros de Salvador, de acordo com a SSP-BA. Além disso, foram apreendidas cerca de 10 armas e outros itens.

Apenas um suspeito teve o nome divulgado. Uélisson Neves Brito, conhecido como “Cara Fina”, era procurado por atuar no tráfico de drogas da região e fazia parte do Baralho do Crime, da Secretária de Segurança Pública (SSP-BA). A secretaria informou que não vai divulgar os nomes dos outros suspeitos mortos no confronto.

g1

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