Estudante universitária de 18 anos morre após passar 11 dias internada. A jovem sofreu queimaduras de 1º e 2º graus em 88% do corpo e não resistiu. O autor do crime ateou fogo em si próprio e nos filhos porque não aceitou o pedido de divórcio da esposa
Juliana Oliveira, de 18 anos, estava internada desde o dia 10 de fevereiro no Centro de Tratamento de Queimados, no hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, capital do Ceará.
A jovem, que estudava Economia na Universidade Regional do Cariri (Urca), faleceu na última quarta-feira (21) após passar 11 dias internada, lutando pela vida. Juliana sofreu queimaduras de 1º e 2º graus em 88% do corpo e não resistiu.
O crime aconteceu na noite de 9 de fevereiro. João Batista, pai de Juliana, chegou bêbado em casa e ateou fogo na residência com toda a família dentro.
De acordo com as testemunhas, o homem não aceitou o pedido de divórcio da esposa. O agricultor ateou fogo nos filhos e em si próprio. Ao ver a fumaça, vizinhos arrombaram a porta da casa e conseguiram retirar a família das chamas. As informações foram confirmadas pelo delegado Bruno Sampaio, que investiga o crime.
A família foi atendida de imediato no hospital de Assaré (CE). No entanto, Juliana se encontrava em condições mais críticas e foi transferida de helicóptero para Fortaleza.
No último dia 20, o pai de Juliana e autor do crime já havia falecido. Ele tinha 90% do corpo queimado. A mãe e o irmão de Juliana tiveram queimaduras leves; ela permanece internada na cidade de Barbalha (CE) e o filho está com os familiares. // Pragmatismo Político