
Uma menina de um ano e nove meses
que foi levada com diarreia ao Hospital de Ilhéus, no sul da Bahia, morreu após
receber uma injeção de com remédio contra vômito. Dandara dos Santos de Paulo
era filha única do casal Driele Chaves e Mário de Paulo, e faria dois anos em
maio. De acordo com os pais, a menina foi internada no sábado (27) e morreu no
domingo (28).
que foi levada com diarreia ao Hospital de Ilhéus, no sul da Bahia, morreu após
receber uma injeção de com remédio contra vômito. Dandara dos Santos de Paulo
era filha única do casal Driele Chaves e Mário de Paulo, e faria dois anos em
maio. De acordo com os pais, a menina foi internada no sábado (27) e morreu no
domingo (28).
O hospital não se posicionou
sobre o caso. O diretor da unidade disse que vai esperar ser acionado pela
justiça para dar esclarecimentos sobre o caso de Dandara.
sobre o caso. O diretor da unidade disse que vai esperar ser acionado pela
justiça para dar esclarecimentos sobre o caso de Dandara.
A mãe da criança disse que após
os sintomas de diarreia, preparou cuidados caseiros para a filha, mas ela não
apresentou melhoras. Então ela resolveu levar a menina ao hospital, onde foram
ministrados remédios e em seguida, a criança foi liberada. Contudo, cerca de
quatro dias depois, os sintomas continuavam, e a mãe voltou com a criança para
o hospital.
os sintomas de diarreia, preparou cuidados caseiros para a filha, mas ela não
apresentou melhoras. Então ela resolveu levar a menina ao hospital, onde foram
ministrados remédios e em seguida, a criança foi liberada. Contudo, cerca de
quatro dias depois, os sintomas continuavam, e a mãe voltou com a criança para
o hospital.
“Fiz os cuidados em casa com
suco, goiaba, caju e continuavam os sintomas. Na terça (23), fui ao Hospital de
Ilhéus entre 16h30 e 17h. No sábado (27), voltei lá, e então a pediatra
resolveu internar a menina para ela poder ficar no soro e pela manhã fazer
exame de sangue e urina, para saber a causa da diarréia, que poderia ser
infecção, bactéria ou verme”, explicou Driele.
suco, goiaba, caju e continuavam os sintomas. Na terça (23), fui ao Hospital de
Ilhéus entre 16h30 e 17h. No sábado (27), voltei lá, e então a pediatra
resolveu internar a menina para ela poder ficar no soro e pela manhã fazer
exame de sangue e urina, para saber a causa da diarréia, que poderia ser
infecção, bactéria ou verme”, explicou Driele.
Dandara nem chegou a fazer os
exames. Segundo a mãe, por volta das 6h de domingo (28), uma técnica em
enfermagem do hospital aplicou em Dandara uma injeção com remédio contra
vômito. Logo depois ela começou a passar mal.
exames. Segundo a mãe, por volta das 6h de domingo (28), uma técnica em
enfermagem do hospital aplicou em Dandara uma injeção com remédio contra
vômito. Logo depois ela começou a passar mal.
“Na mesma hora [em que
recebeu o remédio] a menina revirou o olho, começou a espumar pela boca, se
contorceu e desmaiou. Eu peguei minha filha no colo e saí correndo pelos
corredores. Daí vieram várias enfermeiras e a pediatra para poder fazer
massagem, colocaram vários aparelhos, colocaram balão de oxigênio, um tubo na
boca. Então eu entrei novamente para perguntar e elas mandavam eu sair e não me
davam resposta de nada”, relatou a mãe da criança.
Depois de quase uma hora, a
família recebeu a notícia que Dandara tinha morrido. “Eu estava
desesperado. Minha filha estava bem, e depois ela [a médica] sai de lá dizendo
que não pôde fazer nada. Aí eu não aguentei saí chutando tudo e gritando”,
disse o pai da criança, Mário de Paulo.
família recebeu a notícia que Dandara tinha morrido. “Eu estava
desesperado. Minha filha estava bem, e depois ela [a médica] sai de lá dizendo
que não pôde fazer nada. Aí eu não aguentei saí chutando tudo e gritando”,
disse o pai da criança, Mário de Paulo.
Na guia de sepultamento a causa
da morte declarada pelo hospital foi que a menina teve crise convulsiva,
infecção no aparelho digestivo e perda de líquido.
da morte declarada pelo hospital foi que a menina teve crise convulsiva,
infecção no aparelho digestivo e perda de líquido.
Por conta da situação, a família
pede uma explicação. “A gente trabalha de noite, de madrugada para pagar
um plano de saúde, que não é barato, para a gente ter nossa filha bem. Levo
minha filha para o hospital para diagnosticar uma coisa e saio de lá com minha
filha morta? A gente não está atrás de dinheiro, atrás de nada não. A gente
quer justiça”, falou Driele. (G1)
pede uma explicação. “A gente trabalha de noite, de madrugada para pagar
um plano de saúde, que não é barato, para a gente ter nossa filha bem. Levo
minha filha para o hospital para diagnosticar uma coisa e saio de lá com minha
filha morta? A gente não está atrás de dinheiro, atrás de nada não. A gente
quer justiça”, falou Driele. (G1)
