Uma criança indígena de 10 anos
foi morta pelo próprio primo, em Olivença, distrito da cidade de Ilhéus, no sul
da Bahia. De acordo com a polícia, o crime ocorreu no final da tarde de
terça-feira (23), mas o corpo da criança só foi encontrado pela noite. Os
primos integram a tribo Tupinambá de Águas de Olivença e foram criados juntos,
segundo relatou nesta quarta-feira (24) o tio deles, Jailton Magalhães.
foi morta pelo próprio primo, em Olivença, distrito da cidade de Ilhéus, no sul
da Bahia. De acordo com a polícia, o crime ocorreu no final da tarde de
terça-feira (23), mas o corpo da criança só foi encontrado pela noite. Os
primos integram a tribo Tupinambá de Águas de Olivença e foram criados juntos,
segundo relatou nesta quarta-feira (24) o tio deles, Jailton Magalhães.
De acordo com a polícia, Rafael
da Paixão Santos confessou ter matado o primo e disse que recebia ameaças de
morte da criança. “Ele [o menino] só falou isso. Que queria me matar e
só”, disse Rafael na delegacia. Os índios disseram à polícia que o garoto
foi estrangulado, afogado e morto pelo primo, que depois do crime ainda teria
amarrado o corpo da vítima e deixado às margens do rio que passa pela fazenda
onde eles moravam.
da Paixão Santos confessou ter matado o primo e disse que recebia ameaças de
morte da criança. “Ele [o menino] só falou isso. Que queria me matar e
só”, disse Rafael na delegacia. Os índios disseram à polícia que o garoto
foi estrangulado, afogado e morto pelo primo, que depois do crime ainda teria
amarrado o corpo da vítima e deixado às margens do rio que passa pela fazenda
onde eles moravam.
“Eles foram pescar junto com
o outros dois meninos, e no final da tarde só voltaram três. Perguntamos a ele
[sobre o garoto] e ele disse que o menino quis ficar mais tempo pescando. Quando
percebemos a demora, começamos a procurar o garoto, então outro menino que
estava com eles mostrou onde estava o corpo. Perguntamos a Rafael [que matou o
menino] o que motivou ele matar o primo, e ele disse que o menino ameaçava ele
de morte. Chamamos a polícia e ele [Rafael] foi levado”, relatou.
o outros dois meninos, e no final da tarde só voltaram três. Perguntamos a ele
[sobre o garoto] e ele disse que o menino quis ficar mais tempo pescando. Quando
percebemos a demora, começamos a procurar o garoto, então outro menino que
estava com eles mostrou onde estava o corpo. Perguntamos a Rafael [que matou o
menino] o que motivou ele matar o primo, e ele disse que o menino ameaçava ele
de morte. Chamamos a polícia e ele [Rafael] foi levado”, relatou.
O corpo da criança foi levado
para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus e Rafael foi preso em
flagrante. Ele deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A Polícia Civil investiga o crime.
para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus e Rafael foi preso em
flagrante. Ele deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A Polícia Civil investiga o crime.
” A motivação está clara que
foi questão de ameaça, há uma divergência entre eles, não há nada relacionado à
direitos indígenas, então a apuração segue pela polícia civil”, explicou
André Aragão, coordenador da Polícia Civil de Ilhéus.
foi questão de ameaça, há uma divergência entre eles, não há nada relacionado à
direitos indígenas, então a apuração segue pela polícia civil”, explicou
André Aragão, coordenador da Polícia Civil de Ilhéus.
O pai da criança, Gilmar
Magalhães, relatou que apesar da situação, perdoa o sobrinho. “Por mim ele
está perdoado, porque só Deus pode fazer justiça”, disse. (G1)
Magalhães, relatou que apesar da situação, perdoa o sobrinho. “Por mim ele
está perdoado, porque só Deus pode fazer justiça”, disse. (G1)