O corpo do bebê que teve a cabeça
decepada durante o parto no município de Itapetinga, no centro-sul baiano, foi
exumado na tarde desta quarta-feira (16). A perícia comprovou que houve corte
no pescoço do bebê e constatou ainda indícios de fratura na clavícula e em
outros ossos. O corpo da criança foi sepultado novamente logo em seguida.
decepada durante o parto no município de Itapetinga, no centro-sul baiano, foi
exumado na tarde desta quarta-feira (16). A perícia comprovou que houve corte
no pescoço do bebê e constatou ainda indícios de fratura na clavícula e em
outros ossos. O corpo da criança foi sepultado novamente logo em seguida.
De acordo com o delegado
responsável pelo caso, Marcos Larocca, a necropsia para determinar a causa da
morte não pôde ser realizada devido ao tempo que o bebê passou enterrado.
“O médico que fez o parto pediu o enterro imediato e a família, em estado
de dor, aceitou”, explica o delegado. O parto aconteceu no dia 6 de
setembro, na maternidade do Hospital Cristo Redentor.
responsável pelo caso, Marcos Larocca, a necropsia para determinar a causa da
morte não pôde ser realizada devido ao tempo que o bebê passou enterrado.
“O médico que fez o parto pediu o enterro imediato e a família, em estado
de dor, aceitou”, explica o delegado. O parto aconteceu no dia 6 de
setembro, na maternidade do Hospital Cristo Redentor.
O laudo do Departamento de Polícia
Técnica (DPT) deve ficar pronto em até 30 dias. Segundo Larocca, pessoas
ligadas ao caso já foram ouvidas em depoimento. “Estamos tendo dificuldade para
marcar com a equipe médica, mas em 30 dias devemos concluir o inquérito”,
garante. O médico Rubem Moreira Santos, responsável pelo parto, será o último a
ser ouvido, segundo o delegado.
O pai da criança, Paulo César
Moreira Silva, 46, acompanhou a exumação. “É doloroso, pra gente que é
pai, olhar e ver, mas tem que acompanhar. A justiça de Deus vem no momento
certo, mas a dos homens a gente tem que lutar para conseguir”, afirma o
taxista.
Moreira Silva, 46, acompanhou a exumação. “É doloroso, pra gente que é
pai, olhar e ver, mas tem que acompanhar. A justiça de Deus vem no momento
certo, mas a dos homens a gente tem que lutar para conseguir”, afirma o
taxista.
Relembre o caso
O bebê Luis Miguel teve a cabeça
decepada durante o parto no Hospital Cristo Redentor, administrado pela
Fundação José Silveira, no dia 6 de setembro. Em entrevista ao CORREIO, Paulo
César Moreira Silva, 46 anos, contou que o filho morreu durante o parto, teve a
cabeça arrancada e depois costurada novamente ao corpo pela equipe médica.
decepada durante o parto no Hospital Cristo Redentor, administrado pela
Fundação José Silveira, no dia 6 de setembro. Em entrevista ao CORREIO, Paulo
César Moreira Silva, 46 anos, contou que o filho morreu durante o parto, teve a
cabeça arrancada e depois costurada novamente ao corpo pela equipe médica.
O parto era conduzido pelo médico
Rubem Moreira Santos, que foi afastado pela Fundação José Silveira após a morte
da criança. Segundo Paulo César, o parto estava programado para acontecer no
dia 8 de setembro, mas a esposa começou a sentir dores dois dias antes. No
hospital, o médico avaliou que o parto deveria acontecer normal. Ainda segundo
o pai, a cabeça da criança ficou presa no canal vaginal da mãe e ele morreu
sufocado.
Rubem Moreira Santos, que foi afastado pela Fundação José Silveira após a morte
da criança. Segundo Paulo César, o parto estava programado para acontecer no
dia 8 de setembro, mas a esposa começou a sentir dores dois dias antes. No
hospital, o médico avaliou que o parto deveria acontecer normal. Ainda segundo
o pai, a cabeça da criança ficou presa no canal vaginal da mãe e ele morreu
sufocado.
O médico afirma que realizou o
procedimento para salvar a vida da mãe. “O parto começou, a mamãe começou
a fazer força e apareceu a cabeça (do bebê). É sabedoria popular: passou a
cabeça, passa o resto. Mas aí não passou. Tenho 40 anos fazendo parto, isso
nunca me aconteceu”, declara. Ainda segundo Rubem, o pai da criança autorizou
o procedimento. (Correio/fotos Itapetinga na Mídia)
procedimento para salvar a vida da mãe. “O parto começou, a mamãe começou
a fazer força e apareceu a cabeça (do bebê). É sabedoria popular: passou a
cabeça, passa o resto. Mas aí não passou. Tenho 40 anos fazendo parto, isso
nunca me aconteceu”, declara. Ainda segundo Rubem, o pai da criança autorizou
o procedimento. (Correio/fotos Itapetinga na Mídia)