
A Câmara de Vereadores de
Sertãozinho (SP) decretou ponto facultativo nesta sexta-feira (21), em homenagem
à ‘Consciência Branca’. O decreto foi assinado pelo presidente Rogério Magrini
dos Santos (PTB) no dia 17 de novembro ao estabelecer também ponto facultativo
pelo Dia da Consciência Negra, celebrado na quinta-feira (20). Na cidade não é
feriado.
Sertãozinho (SP) decretou ponto facultativo nesta sexta-feira (21), em homenagem
à ‘Consciência Branca’. O decreto foi assinado pelo presidente Rogério Magrini
dos Santos (PTB) no dia 17 de novembro ao estabelecer também ponto facultativo
pelo Dia da Consciência Negra, celebrado na quinta-feira (20). Na cidade não é
feriado.
Uma ONG que atua na cidade contra
a discriminação racial considerou a atitude “inaceitável”.
a discriminação racial considerou a atitude “inaceitável”.
Segundo o vereador e chefe do
Legislativo, conhecido como Zezinho Atrapalhado, o ponto facultativo
pós-feriado da Consciência Negra foi motivado por pressão dos outros
vereadores. “Quando eu quis fazer o decreto pelo Dia da Consciência Negra, os
vereadores foram contra e começaram a me cobrar: ‘e a Consciência Branca?’.
Achei que seria uma boa ideia, fui lá e fiz”, afirma Magrini.
Legislativo, conhecido como Zezinho Atrapalhado, o ponto facultativo
pós-feriado da Consciência Negra foi motivado por pressão dos outros
vereadores. “Quando eu quis fazer o decreto pelo Dia da Consciência Negra, os
vereadores foram contra e começaram a me cobrar: ‘e a Consciência Branca?’.
Achei que seria uma boa ideia, fui lá e fiz”, afirma Magrini.
Além disso, o presidente da
Câmara justificou a “homenagem” porque um primo se diz vítima de preconceito
por ter pele de cor branca. “Tenho um primo que chamam de maisena, de tão
branco que ele é, e ele mesmo me cobrou, se tem pelos negros também deveria
existir dos brancos, porque existe preconceito contra branco também”, disse Rogério
Magrini, o “Zezinho Atrapalhado”, presidente da Câmara.
Câmara justificou a “homenagem” porque um primo se diz vítima de preconceito
por ter pele de cor branca. “Tenho um primo que chamam de maisena, de tão
branco que ele é, e ele mesmo me cobrou, se tem pelos negros também deveria
existir dos brancos, porque existe preconceito contra branco também”, disse Rogério
Magrini, o “Zezinho Atrapalhado”, presidente da Câmara.
O vereador nega que a atitude de
fazer a “homenagem à Consciência Branca” seja racista e diz que decretou o
ponto facultativo pelo Dia da Consciência Negra a pedido de Organizações Não
Governamentais (ONGs) que lutam contra a discriminação racial.
fazer a “homenagem à Consciência Branca” seja racista e diz que decretou o
ponto facultativo pelo Dia da Consciência Negra a pedido de Organizações Não
Governamentais (ONGs) que lutam contra a discriminação racial.
“É a primeira vez que fazemos
esse ponto facultativo e fui cobrado por ONGs, como a Cabeça Di Nego, a pedir
para o prefeito que crie um projeto de lei que estabeleça o feriado na cidade
inteira no ano que vem, e o prefeito prometeu que fará isso”, comenta Magrini.
esse ponto facultativo e fui cobrado por ONGs, como a Cabeça Di Nego, a pedir
para o prefeito que crie um projeto de lei que estabeleça o feriado na cidade
inteira no ano que vem, e o prefeito prometeu que fará isso”, comenta Magrini.
‘Absurdo’
Procurado pela reportagem do G1,
o presidente da ONG Cabeça Di Nego, Luís Onório, confirmou o pedido pelo
feriado do Dia da Consciência Negra, mas considerou “absurda” o decreto pela
‘Consciência Branca’. “É preconceituosa e inadmissível, não há porque ter, por
conta do que fizeram contra os negros no Brasil, não houve nenhuma reparação
ainda”, diz.
o presidente da ONG Cabeça Di Nego, Luís Onório, confirmou o pedido pelo
feriado do Dia da Consciência Negra, mas considerou “absurda” o decreto pela
‘Consciência Branca’. “É preconceituosa e inadmissível, não há porque ter, por
conta do que fizeram contra os negros no Brasil, não houve nenhuma reparação
ainda”, diz.
Onório afirma que vai procurar a
Câmara na segunda-feira (24) para conversar com o presidente. “Ainda não
sabemos de fato o que houve, mas é preconceito e os envolvidos devem ser
afastados”, comenta. Ele considera entrar no Ministério Público contra o
decreto.
Câmara na segunda-feira (24) para conversar com o presidente. “Ainda não
sabemos de fato o que houve, mas é preconceito e os envolvidos devem ser
afastados”, comenta. Ele considera entrar no Ministério Público contra o
decreto.
Fonte: G1

2 Comentários
EU TI PERGUNTO EM QUEM PAIS QUE ESTAMOS? SERÁ QUERA QUE É 1887? AHCO QUE SIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1 DIA DA CONSCIÊNCIA BRANCA……?
ESTÃO CERTOS, TODOS SÃO IGUAIS E NINGUÉM MERECE TRATAMENTO ESPECIAL, POIS NEGROS E BRANCOS SÃO SERES HUMANOS IGUAIS.
AGORA, QUE FAÇAM TAMBÉM O MOVIMENTO HÉTERO… ABÇOS!!
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