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Postagem de nº 400: Opinião: A política de Itambé e o Jogo de Interesses

Por Reginaldo Spínola
Postei este texto no dia 17 de outubro de 2011.

Como em um jogo, as posições das peças vão se alterando. Desconhecemos os personagens. A torre se desestrutura. Os bispos se revoltam e os peões começam a rezar uma nova oração, ou vice-versa. Quanto ao destino das outras peças, é previsível o final. É mais ou menos o que vem acontecendo na política de Itambé atualmente, embora não possamos intitular este jogo com a nomenclatura xadrez. Interesses é o ideal.
As inversões, digo, as alianças visíveis na partida eleitoral, cuja data de termino é o dia 07 de outubro de 2012, de imediato não é ditada pelo interesse coletivo. Fica estabelecido que a redação das leis norteadoras deva começar sempre com o pronome da primeira pessoa do caso reto acompanhado por um verbo. Funciona assim: Eu quero. Eu tenho. Eu indico. Eu posso. Eu mando. Eu obedeço? Depende tão somente de quem esteja carregando a coroa, em alguns casos o rei é um mero coadjuvante, dono de forte carisma perante a população. Ele é utilizado como tática para se chegar de forma fácil ou difícil ao xeque-mate.
Em tais disputas, deveria existir um juiz, ou melhor, vários juízes, que não são definidos pela justiça eleitoral, mas que nutrem um poder adquirido no momento em que passam a se reconhecer como cidadãos, o povo. Ele pode ditar as regras, escolhendo desde o tipo de política que querem construir até os tipos de representantes que querem ver atuando no legislativo e executivo. Porém o povo dentro desse jogo, na maioria das vezes, se comporta como mero espectador. Apesar de possuírem valores, sentimentos, sonhos e desejos, preferem que as peças manipulem os seus destinos.
As alianças na política são  normais, principalmente quando ética é o fator substancial que a ela dá sentido. As alianças são importantes e podem ser decisivas dentro do processo eleitoral. Mas é válido salientar que, na política, o verdadeiro matrimônio deve ser feito com o povo. E os itambeenses precisam aprender que os lados existentes na política da cidade são tão parecidos quanto antagônicos. É preciso que desde já comecem a dar uma olhada pelo retrovisor para ver a Itambé que tínhamos e temos e assim decidir pela Itambé que queremos. Caros, a primeira união que vocês devem fazer não é com os políticos e sim com as suas consciências.

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