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Lambari e Tubarão – Parte 3: Jogando as redes

Por Reginaldo Spínola

Redes sociais, sites na
internet, carros de som volante, vídeos e campanhas publicitárias no rádio, são
alguns dos elementos que dão sustentação a propagação das ideias e dos projetos
dos candidatos nas eleições atualmente. É a modernidade que dinamiza e tende a
facilitar o processo. Porém nem sempre foi assim.
Nos primeiros anos do Lambari e Tubarão,
os lideres políticos e os chamados cabo-eleitorais sofriam tendo que percorrer
a várias distancias, batendo de porta em porta com o objetivo de angariar
apoios e votos. Os comícios eram realizados, os palanques armados, mas o corpo
a corpo é que era decisivo e garantia o êxito no final de tudo.
Aliado é claro ao abuso
da compra de votos e da consciência. “A pratica não era tão liberada, mas
podíamos dar roupas, calçados, cobertores”, lembra Margarida. Os gastos feitos
com a aquisição desse material eram arcados muitas das vezes por pessoas
influentes do município, como o senhor Agenor Novais, pai de Margarida. “Meu
pai ajudava ao grupo comprando calçados e peças de tecido”, relata a militante.
Isso demonstra
claramente que os moldes herdados do coronelismo só foram se fortalecendo ao
longo dos anos. A troca de favores influenciava diretamente a decisão dos
eleitores, que mal faziam um julgamento de valor dos candidatos e das suas
propostas.
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