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Opinião: Educação – O futuro em espelhos

Por Reginaldo Spínola
Muitos dos desarranjos sociais do nosso tempo são frutos dos maus exemplos transmitidos e repassados para as nossas crianças e jovens. Contra isso, pais e professores sempre carregaram em si uma importante missão, a de ensinar valores éticos e morais que permitam nortear as escolhas destes indivíduos de forma positiva, acreditando que as suas participações no processo de construção do presente será responsável por um futuro brilhante, ou não.

A convivência familiar é uma peça fundamental deste jogo, cujo objetivo principal é fazer com que habite em nosso meio seres humanos vencedores. Pais e mães precisam cultivar a harmonia, o dialogo dentro do lar, despertar o interesse pela vida dos seus filhos. Todos entendemos a família como uma base de sustentação. Se frágil, ela tende a nos levar ao chão. Se forte, consegue fazer com que atravessemos vales de espinhos, sem nos ferir; a enfrentar tubulações, sem fraquejarmos;  nos faz gigantes diante dos problemas.

Quanto à educação formal, ela hoje não é o caminho que nos leva ao sucesso. Ela é o único. É na escola onde se estabelece uma interação social profunda e dinâmica, em que na maioria das vezes todas as partes envolvidas saem ganhando. Por que coloquei a palavra maioria? Porque os professores brasileiros estão presos a uma maquina de produção de estresse. Mas não é por este motivo que eles deverão adotar atitudes agressivas com as crianças e jovens. Agredir verbalmente,  ou fisicamente os nossos alunos, seja com o objeto utilizado para descrevermos aquilo que aprendemos, o caderno, ou com uma palmatoria, não é a melhor saída. Caso assim seja, a educação vista como transformação, será compreendida como destruidora de mentes e o que é pior, de sonhos.

Pais e professores são encarados como heróis. As atitudes por eles empreendidas são reproduzidas pelas crianças e jovens. Os gritos ou a calma, os xingamentos ou os elogios, o uso da verdade ou da mentira, a escolha errada de um destes itens pode desequilibrar um individuo emocionalmente e socialmente.

Para evitar tais danos, faz-se necessário analisarmos o tipo de espelho que estamos sendo enquanto educadores. Tem espelhos que retratam a nossa imagem embaraçadamente. Outros são quebrados, não nos servem. Alguns por serem de qualidade inferior, impedem que façamos uma reflexão apurada de nós mesmos. Há espelhos que nos deformam. Porém, acima de todos estes, existe um que além de nos retratar e refletir, pode nos construir. Sem dúvidas nenhuma este é a melhor alternativa para um mundo em que a paz seja mais do que uma palavra bonita compondo um discurso emocionado; em que o amor, mais do que a representação de um desenho, seja as nossas próprias ações do dia a dia; em que a educação não seja mais prioridade e sim oportunidade, já que todos os seus desafios foram resolvidos. 
Para que isso se torne real o que é preciso fazer? Primeiro, lance o seu olhar sobre o espelho e se pergunte que tipo de espelho é você.
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4 Comentários

Anônimo 27 de junho de 2011 - 21:54

Parabéns para minha diretora do Brites Ventura tia Flaviani asenhora foi a melhor cantora do São joao, aqui é Andeia e Fernanda. Beijos te amamos

Anônimo 10 de março de 2012 - 22:31

Uiiiiii! A melhor puxa-saco de itambé!!!

sandra milk 27 de junho de 2011 - 10:46

tenho um filho de oito anos e muito me interesso pela sua formação escolar,não permito nem admito atos que lembre os tempos da palmatória!!!!!!!!!!!!!!!existem metodos mais inteligentes.claro que quando se treina o professor o governo também tem culpa!!!!!isso se deve também a falta de capacitações,e de padagogos,psicólogos para acompanhar frequentemente educadores e educandos,direção,zeledores,porteiros.o que se tem atualmente é as mães chegarem com seus filhos esperar o educador resolver ir pra sala de aula,quando se coloca os papos em dia,já vem pra o corredor mal humorados,trazendo todos os problemas de casa para sala de aula e aí que tem que pagar????claro!o aluno.e quando se é criança isso é traumatizante.basta!!!!!!!!!!!!!!!!!

sandra milk 27 de junho de 2011 - 10:35

È necessário profissionais bem capacitados para exercer suas funções.não é pela educação que se muda o país e até o mundo????????????se as crianças é o futuro do brasil,então é melhor que se invista em educadores com amor verdadeiro pelo ato de ensinar,tirar dúvidas,corrigir e até punir de maneira correta,sala de aula não combina com agressão ainda mais quando parte do(a) educador(a).

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