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CÃO AVISA FAMÍLIA SOBRE AFOGAMENTO DE CRIANÇA E MENINO É SALVO

Por Reginaldo Spínola
Uma cadela da raça labrador avisou uma família que uma
criança de 4 anos estava se afogando na piscina de uma casa no Distrito Federal
e o menino foi salvo. O acidente aconteceu na última sexta-feira (15), em um
condomínio de Sobradinho.
O menino Samuel, de 4 anos, que não sabe nadar, arremessou
uma bolinha na piscina para os cachorros da casa pegarem, sentou na borda,
escorregou e afundou.  “A água foi na
minha boca, engoli, foi no meu pulmão”, conta o garoto.
A casa tem seis cachorros: dois labradores, dois da raça
golden, um yorkshire e um vira-lata. Foi a labradora Brisa, de 3 anos, quem
avisou a família. Ela pulou na piscina, pegou a bola e correu para a cozinha,
onde estavam os adultos.

“Quando ela chegou molhada, pensei: ‘pode ser que o Samuel
possa ter pulado na piscina também’. Gritei por ele pela casa, gritei aqui fora.
Quando olhei de longe, o chinelinho estava boiando. Quando eu cheguei na
beirada da piscina, ele estava no canto no fundo, virado pra baixo”, conta a
jornalista Janaína Aguiar Mangeroti, mãe do menino.
Não se sabe quantos minutos o menino ficou debaixo d’água,
desacordado. Assim que ele foi retirado da piscina, parentes fizeram massagem
cardíaca e respiração boca a boca, enquanto ligavam para o Samu.
Com as orientações por telefone, a criança voltou a
respirar. “Ela [atendente do Samu] estava me orientando, com um pouco que a
gente sabe,  trouxemos ele à vida de
novo. Hoje dá pra sorrir, mas a gente estava baqueado. Hoje a gente vê ele
correndo e brincando, um  milagre mesmo”,
fala o pai, Carlos Alberto Mangeroti.
O acidente foi na sexta-feira (15). Samuel ficou internado
um dia no hospital. Depois do susto, as brincadeiras estão autorizadas, mas
ninguém se desgruda dele.
De acordo com o Samu, a ligação rápida da família ajudou no
salvamento. O socorro por moto chegou em quatro minutos e meio e a ambulância,
em nove. “Por mais rápido que o serviço de emergência chegue, aqueles momentos,
aqueles segundos iniciais, são definitivos na sobrevida da criança”, afirma o
coordenador do Samu, Rodrigo Caselli.

As informações são do G1.
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