A Prefeitura de São Paulo gastará
cerca de R$ 2 milhões dos cofres públicos em 2015 para oferecer um salário a
travestis e transexuais de São Paulo. A iniciativa é inédita na América Latina
e considerada “prioridade” pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
cerca de R$ 2 milhões dos cofres públicos em 2015 para oferecer um salário a
travestis e transexuais de São Paulo. A iniciativa é inédita na América Latina
e considerada “prioridade” pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
De acordo com o jornal O Globo,
Haddad pediu pessoalmente à sua equipe a elaboração do programa, que começará a
pagar esse ano uma bolsa de um salário mínimo mensal (R$ 788) para travestis e
transexuais estudarem em cursos técnicos.
Haddad pediu pessoalmente à sua equipe a elaboração do programa, que começará a
pagar esse ano uma bolsa de um salário mínimo mensal (R$ 788) para travestis e
transexuais estudarem em cursos técnicos.
O valor total do programa é
significativo, mas, a princípio, apenas 100 pessoas receberão o benefício. Para
receber o salário, terão que comprovar presença nas aulas. A exigência é
semelhante à do principal programa de transferência do governo federal, o Bolsa
Família.
significativo, mas, a princípio, apenas 100 pessoas receberão o benefício. Para
receber o salário, terão que comprovar presença nas aulas. A exigência é
semelhante à do principal programa de transferência do governo federal, o Bolsa
Família.
De acordo com o secretário
municipal de Direitos Humanos, Rogério Sottili, a iniciativa começa com poucas
vagas, mas deve ser ampliada no próximo semestre. Ele diz que a Prefeitura
estima que existem “cerca de 4 mil” travestis e transexuais em São Paulo.
municipal de Direitos Humanos, Rogério Sottili, a iniciativa começa com poucas
vagas, mas deve ser ampliada no próximo semestre. Ele diz que a Prefeitura
estima que existem “cerca de 4 mil” travestis e transexuais em São Paulo.
Segundo a própria Coordenação
LGBT da Prefeitura de São Paulo, entre os beneficiários do programa 31%
admitiram ter silicone industrial injetado no corpo. Nenhum tem renda fixa ou
terminou o ciclo escolar e todos vivem em moradia precária.
LGBT da Prefeitura de São Paulo, entre os beneficiários do programa 31%
admitiram ter silicone industrial injetado no corpo. Nenhum tem renda fixa ou
terminou o ciclo escolar e todos vivem em moradia precária.
“Queremos tratá-las como gente,
com a opção de se prostituir ou não” afirma Rogério Sottili, secretário de
Direitos Humanos do município, responsável pela coordenação do programa.
com a opção de se prostituir ou não” afirma Rogério Sottili, secretário de
Direitos Humanos do município, responsável pela coordenação do programa.
Gospel Prime/Foto: Agência O
Globo
Globo