O Senado Federal aprovou nesta
terça-feira (10) o fim de coligações partidárias para eleições proporcionais –
de deputados federais, estaduais e vereadores. A proposta de emenda à
Constituição (PEC) teve 61 votos favoráveis e sete contrários à matéria. A votação
teve ainda duas abstenções.
terça-feira (10) o fim de coligações partidárias para eleições proporcionais –
de deputados federais, estaduais e vereadores. A proposta de emenda à
Constituição (PEC) teve 61 votos favoráveis e sete contrários à matéria. A votação
teve ainda duas abstenções.
O texto, do ex-presidente da Casa
José Sarney (PMDB-AP), foi aprovado em primeiro turno. Agora, terá de ser
discutido novamente em plenário em três sessões para ser submetido a nova
votação. Caso seja aprovado em segundo turno, seguirá para análise do plenário
da Câmara dos Deputados.
José Sarney (PMDB-AP), foi aprovado em primeiro turno. Agora, terá de ser
discutido novamente em plenário em três sessões para ser submetido a nova
votação. Caso seja aprovado em segundo turno, seguirá para análise do plenário
da Câmara dos Deputados.
A proposta prevê o fim das
coligações em eleições proporcionais, ou seja, a aliança de partidos será
permitida somente nas eleições majoritárias – para presidente, governadores e
senadores.
coligações em eleições proporcionais, ou seja, a aliança de partidos será
permitida somente nas eleições majoritárias – para presidente, governadores e
senadores.
O sistema de coligação que vigora
atualmente no Brasil permite a união de partidos nas eleições para deputados
estadual e federal e para vereador. Quanto mais votos uma coligação obtiver,
mais vagas terá no Legislativo. Esse sistema permite que um candidato de uma
coligação que obteve muitos votos possa “puxar” outro menos votado
que um concorrente de outra coligação.
atualmente no Brasil permite a união de partidos nas eleições para deputados
estadual e federal e para vereador. Quanto mais votos uma coligação obtiver,
mais vagas terá no Legislativo. Esse sistema permite que um candidato de uma
coligação que obteve muitos votos possa “puxar” outro menos votado
que um concorrente de outra coligação.
Isso se deve ao chamado
coeficiente eleitoral, que determina com quantos votos cada deputado pode ser
eleito. Para se chegar ao número do quociente eleitoral, é preciso levar em
consideração o número de votos válidos, que é o total de votos menos os brancos
e nulos e dividir pelo número de cadeiras que serão ocupadas.
coeficiente eleitoral, que determina com quantos votos cada deputado pode ser
eleito. Para se chegar ao número do quociente eleitoral, é preciso levar em
consideração o número de votos válidos, que é o total de votos menos os brancos
e nulos e dividir pelo número de cadeiras que serão ocupadas.
Em 2010, por exemplo, o humorista
Tiririca (PR-SP) recebeu 1.353.820 de votos. A votação de Tiririca não
beneficiou diretamente candidatos de seu partido, mas sim, candidatos de sua
coligação, formada por PR, PSB, PT, PR, PC do B, PT do B. O último eleito da
coligação, Vanderlei Siraque (PT), e o penúltimo, Delegado Protógenes (PC do
B), obtiveram cerca de 90 mil votos cada um. Ficaram de fora nove candidatos da
coligação formada por PSDB, DEM e PPS que tiveram mais votos que eles.
Tiririca (PR-SP) recebeu 1.353.820 de votos. A votação de Tiririca não
beneficiou diretamente candidatos de seu partido, mas sim, candidatos de sua
coligação, formada por PR, PSB, PT, PR, PC do B, PT do B. O último eleito da
coligação, Vanderlei Siraque (PT), e o penúltimo, Delegado Protógenes (PC do
B), obtiveram cerca de 90 mil votos cada um. Ficaram de fora nove candidatos da
coligação formada por PSDB, DEM e PPS que tiveram mais votos que eles.
G1
1 Comentário
Antes tarde do que nunca, essas coligações não tem nada de democrático, deve ser eleito quem tem mais voto. Parabéns ao senado
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