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Bancários na Bahia sinalizam aceitar reajuste de 10% e greve pode acabar segunda-feira

Por Reginaldo Spínola
O Sindicato dos Bancários da
Bahia anunciou que fará nova assembleia na segunda-feira (26), às 18h30, no
Ginásio de Esporte da categoria, no centro de Salvador, para avaliar os itens
oferecidos pelos bancos para encerrar a greve que começou no dia 6 de outubro.
De acordo com comunicado emitido
pelo sindicato neste sábado (24), o convite para que os trabalhadores
participem do encontro ocorre após a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)
apresentar uma nova proposta. O Comando Nacional dos Bancários vai recomendar
que a categoria aprove a proposta de reajuste salarial apresentada pela
Fenaban, o que pode marcar o fim da greve da categoria. Após várias
negociações, os bancos ofereceram reajuste de 10% nos salários e benefícios,
com ganho real de 0,11%, e de 14% no vales refeição e alimentação. A proposta
da Fenaban também inclui abono de até 72% dos dias parados.
Atendimento aos clientes
Os bancos não fazem levantamentos
sobre o impacto da paralisação das agências, mas destacam que as instituições
oferecem diversos canais alternativos para a realização de transações
financeiras. De acordo com a Febraban, os clientes poderão fazer saques,
transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como
caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking),
telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de
supermercados e outros estabelecimentos credenciados.
O que pedia a categoria
A greve foi iniciada no dia 6 de
outubro. Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66,
e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82.
A categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e
auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para
graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.
Proposta dos bancos
A proposta inicial apresentada
pela Febraban, e que foi rejeitada em assembleias, oferecia reajuste salarial
de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR
pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e
parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos,
limitado a R$ 3.878,16). Foto: SEEB-VC.

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