
A esteticista Nadja do Carmo Coelho foi detida após ser
acusada de chamar um advogado de “preto” durante audiência de
conciliação no juizado especial de Itabuna na manhã desta quinta-feira (10).
Segundo informações do complexo policial, a autora da ação que estava sendo
julgada questionou a cor de Thiago Cruz, de 33 anos, e o chamou de “advogado
preto”. Thiago Cruz representava uma empresa durante a audiência e após as
ofensas racistas, resolveu prestar queixa contra a mulher. “Eu estava
explicando por que a empresa não faria o acordo, aí ela falou que eu estava
agindo assim por causa da pigmentação da minha pele. Quando eu pedi para ela
repetir, ela me chamou de advogado preto”, contou a vítima. Em seguida, a
audiência foi suspensa e os envolvidos foram levados para prestar depoimento no
complexo policial de Itabuna. Até a publicação desta reportagem, a suspeita de
cometer a injúria racial ainda era ouvida pelos investigadores. O advogado
contou ainda que foi a primeira vez que sofreu com atos racistas. “Sou
formado desde 2008 e nunca tinha passado por nada parecido. É uma tristeza muito
grande, mostra como nossa sociedade precisa evoluir”, lamentou.
acusada de chamar um advogado de “preto” durante audiência de
conciliação no juizado especial de Itabuna na manhã desta quinta-feira (10).
Segundo informações do complexo policial, a autora da ação que estava sendo
julgada questionou a cor de Thiago Cruz, de 33 anos, e o chamou de “advogado
preto”. Thiago Cruz representava uma empresa durante a audiência e após as
ofensas racistas, resolveu prestar queixa contra a mulher. “Eu estava
explicando por que a empresa não faria o acordo, aí ela falou que eu estava
agindo assim por causa da pigmentação da minha pele. Quando eu pedi para ela
repetir, ela me chamou de advogado preto”, contou a vítima. Em seguida, a
audiência foi suspensa e os envolvidos foram levados para prestar depoimento no
complexo policial de Itabuna. Até a publicação desta reportagem, a suspeita de
cometer a injúria racial ainda era ouvida pelos investigadores. O advogado
contou ainda que foi a primeira vez que sofreu com atos racistas. “Sou
formado desde 2008 e nunca tinha passado por nada parecido. É uma tristeza muito
grande, mostra como nossa sociedade precisa evoluir”, lamentou.
Audiência
Thiago é advogado da Emasa, empresa municipal de saneamento.
A autora da ação, que abriu mão da presença de um advogado, questionava que o
consumo de água da casa onde mora estaria elevado nos últimos meses. As ofensas
começaram no momento em que Thiago explicava para a autora da ação por que a
empresa não faria um acordo. O advogado, então, chamou os policiais e a mulher
foi levada em uma viatura da Polícia Militar para prestar depoimento. *Com
informações do G1.
A autora da ação, que abriu mão da presença de um advogado, questionava que o
consumo de água da casa onde mora estaria elevado nos últimos meses. As ofensas
começaram no momento em que Thiago explicava para a autora da ação por que a
empresa não faria um acordo. O advogado, então, chamou os policiais e a mulher
foi levada em uma viatura da Polícia Militar para prestar depoimento. *Com
informações do G1.
