Início Brasil Criança de 2 anos morre após beber achocolatado. Lote do produto é interditado pela Polícia

Criança de 2 anos morre após beber achocolatado. Lote do produto é interditado pela Polícia

Por Reginaldo Spínola

A Polícia Civil está investigando a morte de uma criança de dois anos de idade, que deu entrada na Policlínica do Coxipó com parada cardiorrespiratória, supostamente causada após ingerir uma bebida achocolatada, nesta quinta-feira (25). A mãe do menino registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica).

Segundo relato da mãe da criança, de 28 anos, o filho tomou o achocolatado, da marca Itambé, por volta das 9h, na casa da família, no Bairro Parque Cuiabá, na capital, passando mal minutos depois. Ao G1, a empresa Itambé afirmou que foi notificada nesta sexta-feira (26) e que manteve contato com a Vigilância Sanitária e que se colocou à disposição para ajudar na investigação dos fatos.

De acordo com o relato da mãe à polícia, a criança já estava com resfriado há dois dias, mas não apresentava sintoma algum, além de coriza. Porém, após ingerir a bebida, o filho teria ficado com “falta de ar, corpo mole e princípio de desmaio”, morrendo uma hora depois, na policlínica.

Conforme a mãe, na Policlínica do Coxipó, os médicos chegaram a tentar reanimar a criança por cerca de uma hora. A mãe afirmou, ainda, que, tanto ela quanto um tio da criança, beberam um pouco do achocolatado e também passaram mal. Ela relatou ter sentido náuseas e tontura. O tio foi encaminhado para o Pronto-Socorro de Cuiabá.

Após a ocorrência, a polícia apreendeu cinco caixas do achocolatado na residência da família, sendo três fechadas e duas abertas. Uma das caixas já estava vazia, segundo a polícia, por ter sido a bebida ingerida pela vítima. Segundo a mãe, o achocolatado foi dado a ela por um vizinho, que ainda não foi localizado pela polícia para dar mais informações.

Segundo a polícia, o material apreendido foi encaminhado para o Laboratório Forense da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e deve passar por análise. As amostras colhidas do estômago da criança durante o exame de necropsia também serão avaliadas pelos peritos. (G1)

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