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Família de garoto transplantado luta por tratamento: ‘Brigando por vida’

Por Reginaldo Spínola

Uma família de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, luta para ter o atendimento do filho pelo plano de saúde. O adolescente de 13 anos, Érick Oliveira, passou por um transplante de medula em São Paulo há dois anos e precisa continuar o tratamento na capital paulista. Mas, segundo a família, o atendimento pelo plano foi suspenso, apesar da mensalidade estar em dia.

De acordo com a mãe do garoto, Karla Oliveira, os médicos que atendem Érick alegam que não estão recebendo do plano de saúde. “Há dois anos que eles não vêm recebendo os honorários, os pagamentos”, disse. Por meio de nota, a operadora Unimed informou que vem arcando com os custos de todo o tratamento de Érick, e as despesas já ultrapassam os R$ 2 milhões. A operadora disse ainda que as discordâncias em relação à amplitude de cobertura do plano ainda estão sendo discutidas na Justiça.

A família tem todos os relatórios médicos documentados, mas o procedimento não é barato e a família não tem como pagar. Já o pagamento do plano está em dia. O pai de Érick, Robério Passos, espera uma solução para o caso.

“Além da gente sofrer com o problema da saúde dele, tem que ficar se preocupando com coisas extras, que é com burocracia. Nós estamos brigando por uma vida”, disse. Sem atendimento, a recuperação do filho pode ficar comprometida.

Diante do impasse, a família entrou na Justiça e conseguiu uma decisão favorável obrigando o plano de saúde a cobrir todas as despesas. Segundo o advogado da família, Natanael Oliveira, o prazo para o plano recorrer da decisão já venceu.

“Houve sentença em parte favorável [da família]. Houve recurso ao Tribunal Justiça, tanto da nossa parte quanto da parte do plano de saúde. O nosso recurso foi acolhido e o prazo para qualquer manifestação de qualquer das partes já transcorreu. Nós estamos aguardando apenas o retorno do processo para a vara cível de Vitória da Conquista, a vara de origem, para que possamos requerer o cumprimento da sentença”, disse o advogado.

A mãe do garoto faz um apelo. “É essencial para a vida do meu filho. Então, por isso que eu estou procurando, porque a gente precisa continuar a lutar”, disse Karla Oliveira.

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