Na manhã da última quarta-feira (16), uma Assembleia Extraordinária convocada pela APLB foi realizada na Praça Osório Ferraz, tendo como pauta, discussão sobre resultado de reunião pré-agendada com o prefeito – que aconteceu pouco antes da abertura da sessão, provável aprovação de agenda de paralisação e o que ocorrer.
A reunião aconteceu na prefeitura, enquanto a categoria aguardava do lado de fora. O debate para definir uma proposta de reajuste salarial para os profissionais da Educação Municipal se iniciou com a mesa formada com o prefeito municipal, Eduardo Gama; a Secretária de Educação, Alecciene Chaves Gusmão; o Presidente da APLB, Lucas Oliveira e o Assessor jurídico da APLB, Tadeu Cincurá.
Após um longo debate, uma proposta do prefeito, que atendia integralmente somente as reivindicações dos servidores dos 40% foi apresentada na assembleia para debate, gerando insatisfação aos professores e dividindo opiniões na categoria. A insatisfação levou a APLB a abrir nova rodada de negociação com o prefeito.
A nova proposta da prefeitura foi aprovada, não por unanimidade, mas por falta de opção, para não prejudicar os profissionais dos 40%, haja vista que se não fosse aceita, o prefeito suspenderia tudo e não atenderia a nenhuma reivindicação, conforme foi passado pelos representantes do sindicato à categoria.
Veja como ficou a proposta aprovada em Assembleia:
Aos profissionais que recebem pelos 40% terão reajuste de 7,64% já no mês de agosto.
Aos profissionais que recebem pelos 60% terão reajuste de 4% em outubro, 1% em novembro e 2,64% no salário de dezembro, fechando a correção do piso nacional, que é 7,64%.
