Uma grave crise se instalou na Educação do município de Ribeirão do Largo. A insatisfação dos professores municipais com a prefeitura é justificada devido a atraso de salário e suspensão de direitos adquiridos e vantagens conquistadas, ao longo da carreira.
Esgotadas todas as tentativas de diálogo com o prefeito, os profissionais da educação e a APLB realizaram na última segunda-feira (31), uma Assembleia na Câmara de Vereadores da cidade, para debater a situação salarial 2017.
A categoria se queixa da falta de diálogo da gestão municipal, que diz que não tem dinheiro suficiente para as reivindicações. Por outro lado, a categoria aponta excesso de contratos na Educação, o que elevou a folha.
Os educadores reclamam ainda de atraso no pagamento de salário. Segundo relatos, os professores receberam na semana passada, o pagamento ainda referente ao mês de julho e ainda sem o adicional de AC, Incentivo Sala de Aula e sem titulação. A grande maioria não está conseguindo pagar as contas. Concluiu um professor.
Após longo debate na assembleia, a categoria aprovou uma agenda de paralisações, podendo deflagrar greve por tempo indeterminado.
A APLB convocou a categoria da educação para um dia de paralisação, que acontecerá no próximo dia 6 de setembro. Mais uma vez os professores estarão concentrados em praça pública, em protesto.