A mulher colocou o corpo dentro de um saco plástico e jogou dentro de uma lixeira. Após ser flagrada por uma vizinha, a suspeita fugiu do local…
O bebê Jhonny William Carvalho, de apenas um ano e quatro meses, foi morto e decapitado pela própria mãe, identificada como Domingas Joseane Carvalho, de 40 anos. O crime bárbaro veio à tona no início da tarde desta sexta-feira (26) , quando vizinhos encontraram a cabeça e o corpo da criança em dois sacos plásticos, em um terreno ao lado da residência da família, no escadão da rua Canelas, bairro Jorge Teixeira 2, na Zona Leste de Manaus.
Segundo informações de vizinhos, Domingas sofre de depressão e ontem teria tido uma crise por falta de medicamentos. “Hoje ela saiu com o bebê nos braços, como fazia todas as manhãs, e foi até a padaria. Quando retornou por volta das 8h, entrou na casa, se trancou com a criança e não foi mais vista”, disse uma vizinha que não quis se identificar.
Domingas tem outros dois filhos, de 3 e 4 anos, que estavam na casa dos avós paternos, que fica no mesmo terreno.
Cena do crime
A sogra de Domingas relata que, ao entrar na residência para deixar medicamentos, desmaiou ao se deparar com a casa toda ensanguentada. O corpo da criança foi localizado ao lado da casa, dentro de sacos plásticos, em um terreno baldio.
O Departamento de Polícia Técnico Científica (DPTC) acredita que o crime tenha sido cometido entre 8h e 9h da manhã. A suspeita das autoridades é que a mulher tenha usado uma faca de serra para esquartejar o filho.
O delegado titular do 4° Distrito Integrado de Polícia (DIP) e responsável pelo 30° DIP, Miguel Ribeiro, ressaltou que, independentemente de Domingas sofrer com problemas psicológicos, quando for encontrada a suspeita vai ser presa. “A polícia trabalha com o fato de que ela é capaz de responder pelos seus atos. Se ela estava sob efeito de violenta emoção, é algo para ser investigado mais à frente”, pontuou.
A Polícia Militar iniciou as buscas pela suspeita imediatamente, mas até o momento ela não foi localizada. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).
Fonte: Em Tempo