Em Cachoeira Alta, que fica à cerca de 350 km de Goiânia, a Justiça determinou que dois irmãos gêmeos deverão pagar a pensão de uma menina, uma vez que nenhum dos dois aceitou assumir a paternidade da criança.
Eles foram submetidos a exames de DNA, mas como são univitelinos e têm o mesmo código genético, não foi possível descobrir qual dos dois é o verdadeiro pai da menina. O judiciário decidiu manter a identidade dos irmãos gêmeos em segredo.
Os réus ficaram discutindo e um dizendo que o outro é que seria o pai, causando um grande impasse. Filipe Luís Peruca, juiz da comarca, decidiu que os dois teriam os nomes incluídos na certidão de nascimento da menina e também deverão pagar, cada um, a pensão alimentícia que ficou determinada no valor de 30% do salário mínimo.
O juiz destacou que um dos irmãos está usando de má fé ao esconder a paternidade e que para descobrir quem é o verdadeiro pai, seria preciso fazer um exame que custa R$ 60 mil, o Twin Test e mesmo assim era arriscado a não descobrir. No processo consta ainda que os irmãos gêmeos sempre aproveitaram da semelhança entre eles para fazer ‘pegadinhas’ com as pessoas.
A mãe da menina disse que se relacionou com um dos irmãos gêmeos e que eles se conheceram em uma festa. Depois de um encontro ela ficou em dúvida sobre qual dos irmãos teria ficado com ela. A mulher está triste com toda esta situação, pois os gêmeos sabem quem é o pai e não precisavam aprontar tudo isso.
Claro que com esta decisão, o irmão que não é pai acabou sendo prejudicado e a única forma dele se livrar desta obrigatoriedade de pagar a pensão, é contando toda verdade, mas até o momento ele não fez isso.
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