Um funcionário de uma agência do Banco do Brasil de Muritiba, no recôncavo da Bahia, teve explosivos presos ao corpo e familiares feitos reféns durante uma ação de criminosos visando roubar a unidade, na manhã desta terça-feira (7).
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no entanto, a polícia conseguiu fazer um cerco e os suspeitos fugiram sem levar nenhuma quantia.
As pessoas feitas reféns, que não tiveram identidades divulgadas, foram liberadas depois. Não há informações de feridos.
Os criminosos teriam abordado as vítimas na casa onde elas moram. Em seguida, colocaram os explosivos no corpo do funcionário, para que ele fosse até a agência sacar dinheiro para os bandidos. O plano, no entanto, foi frustrado pela polícia.
Agentes da 27ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e CIPE Litoral Norte foram enviados ao local e os suspeitos decidiram fugir. Eles levaram alguns reféns e os libertaram depois, na saída da cidade.
Equipes do Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) também foram deslocadas para a cidade, para fazer a retirada dos explosivos do corpo do funcionário, que também não teve nome e idade divulgados.
A SSP informou que equipes do Departamento de Repressão a Combate ao Crime Organizado (Draco) já iniciaram as investigações para identificação dos suspeitos de envolvimento no crime.
Atualizado
Explosivos presos ao corpo de funcionário de banco da BA não podiam ser acionados de longe
Os explosivos presos ao corpo de um funcionário de uma agência do Banco do Brasil de Muritiba, no recôncavo da Bahia, não poderiam ser acionados à distância, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
Conforme o órgão, os criminosos ameaçaram a vítima, dizendo que detonariam os explosivos, antes de fugirem do local. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (7). Os criminosos também fizeram os familiares da vítima reféns durante a ação, visando roubar a unidade bancária. No entanto, os suspeitos fugiram sem levar nenhuma quantia.
Segundo informações da SSP, o Esquadrão Antibomba do Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM (Bope) retirou os artefatos do funcionário e constatou que os explosivos não tinham estrutura para serem acionados à distância.
As pessoas feitas reféns, que não tiveram identidades divulgadas, foram liberadas durante a fuga dos bandidos. Ninguém ficou ferido, e nenhum suspeito foi preso. O crime é investigado pelo Departamento de Repressão a Combate ao Crime Organizado (Draco).
G1