Início Justiça Delegado e policiais civis são presos em operação contra o tráfico de drogas na Bahia

Delegado e policiais civis são presos em operação contra o tráfico de drogas na Bahia

Por Reginaldo Spínola

O empresário Bruno Alessandro Solla Cerqueira, de 42 anos, foi assassinado na noite desta terça-feira (29), na orla norte de Porto Seguro. O homicídio foi cometido com golpe de faca por um homem, que também roubou a caminhonete dirigida pela vítima.

A Polícia Civil tenta identificar o autor do crime, que tem as características de um latrocínio.

Bruno era de Salvador, onde foi candidato a vereador em 2008. Ele chegou à suplência da Câmara de Vereadores da capital baiana.

De acordo com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), que integra a operação, a atual fase da ação trouxe novos indícios do envolvimento de policiais civis lotados na 13ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), em Seabra, com o tráfico de drogas, assim como possível lavagem dos ativos criminosos.

A nova fase ação, que prendeu seis pessoas preventivamente, conta com o MP-BA, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e das Promotorias Criminais e de Patrimônio Público de Seabra, em conjunto com a Força Tarefa de combate a crimes praticados por Policiais Civis e Militares, da Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA).

Além das prisões, a Justiça em Seabra autorizou a busca e apreensão em endereço residencial, que não foi divulgado. Foram apreendidos celulares, rádio comunicador, dispositivos de armazenamento de dados, dinheiro em espécie e documentos.

Histórico

A primeira fase da Operação Casmurro ocorreu em abril deste ano. Já a segunda fase foi deflagrada no início deste mês de junho.

Investigações da Polícia Civil descobriram, em junho de 2020, uma extensa plantação de maconha no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previsão de colheita de três toneladas da droga.

A investigação revelou que os traficantes e os policiais, com o intermédio de um empresário da região, com grande influência na polícia local, estabeleceram propina de R$220 mil e a droga apreendida não foi completamente incinerada.

Os policiais permitiram a colheita do restante da droga, e ainda ajudaram a transportá-la dentro das viaturas da polícia, para armazenamento em propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para a cidade de Salvador.

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