Início Bahia Guerra da Rússia contra Ucrânia causou aumento da gasolina na Bahia, justifica Acelen

Guerra da Rússia contra Ucrânia causou aumento da gasolina na Bahia, justifica Acelen

Por Reginaldo Spínola

Em nota enviada à imprensa nesse sábado (05), a Acelen, empresa criada pelo fundo Mubadala que faz a gestão da Refinaria Mataripe, antiga Landulfo Alves, justificou o novo aumento dos combustíveis nos postos da Bahia.

Segundo o Sindicombustíveis, a gasolina A teve aumento de R$ 0,6226 e o ICMS aumentou R$ 0,2921. Já o diesel S10 teve alteração de R$ 0,8720 e o aumento do ICMS do biodiesel S10 vai ter acréscimo de R$ 0,2366. Enquanto o aumento do diesel S500 é de R$ 0,9186 e do ICMS do biodiesel S500 é de R$ 0,2454.

No comunicado, a Acelen informa que os preços são resultado da aplicação dos contratos firmados com seus clientes, que foi longamente discutida com os próprios clientes, aprovada pela agência reguladora, e reconhecida por todos como uma importante evolução em comparação com a prática que havia até então de preços fixados subjetivamente pelo fornecedor dominante.

A empresa ainda destaca que os preços seguem critérios de mercado que levam em consideração diversas variáveis, sendo a principal delas, o custo do petróleo, considerando suas cotações internacionais. “Como é sabido, nos últimos dez dias, com o agravamento da crise gerada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, o preço internacional do barril de petróleo disparou, superando os US$115 por barril, o que gerou impacto direto nos nossos custos de produção”, pontuou.

Também em nota, a Acelen respondeu a denúncia feita pelo Sindicombustíveis Bahia de que não está praticando o congelamento do ICMS, como determinado pelo Governo da Bahia desde o final do ano passado (veja aqui).

 “A Acelen informa que ainda aguarda resposta ao ofício enviado para a Secretaria de Fazenda da Bahia (Sefaz-BA) pedindo esclarecimento sobre a aplicação do congelamento de ICMS cobrado por substituição tributária. A empresa aguarda um posicionamento definitivo da Sefaz sobre a metodologia de apuração do ICMS a ser aplicado aos combustíveis”, diz a empresa.

 “Para evitar recolhimento a menor e também, mitigar impactos sobre os preços aplicados, a Acelen está em contato com seus clientes oferecendo apoio para decisão do modelo de aplicação excepcional até resultado final da Sefaz”, complementou.

Já em relação a representação contra a empresa que o Sindicombustíveis prometeu abrir no  Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a Acelen informou que ainda não foi notificada e vai se manifestar quando for. // BahiaNoticias

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