O 13º Censo Demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será iniciado nesta segunda-feira (1º), com lançamento oficial no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, acompanhado por agências da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, o tamanho da operação impressiona. “O Censo brasileiro é uma das maiores operações censitárias do mundo, no sentido de visita domiciliar, de você bater de porta em porta e colocar 180 mil recenseadores na rua. O Censo não é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É uma instituição que pertence ao Brasil. O IBGE coordena o Censo, mas é o Censo do Brasil.”, afirma.
O IBGE incentiva a população a receber os recenseadores e responder as perguntas. “É como votar, como tirar um documento. É fundamental que todo cidadão procure ser recenseado e receba o recenseador do IBGE.”, diz Azeredo em entrevista à Agência Brasil.
Dessa vez, os recenseadores aplicarão dois questionários: um mais curto, com 26 perguntas, que todos os domicílios respondem, e um maior, com 77, que só uma parte dos domicílios respondem (cerca de 10% dos domicílios do país). O tempo de resposta para o questionário curto é de entre 5 e 10 minutos; para responder o questionário mais longo, são necessários entre 15 e 20 minutos em média.
Na edição de 2022, o Censo terá, pela primeira vez, informações sobre pessoas com diagnóstico de autismo, quilombolas e dados por bairros de Salvador. Também pela primeira vez, o IBGE vai georreferenciar todos os domicílios visitados, identificando as coordenadas geográficas (latitude e longitude). A população poderá responder o questionário do Censo presencialmente, durante a visita do recenseador, ou, nesse momento, escolher responder pela internet ou por telefone.