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Morre mulher que contraiu raiva humana após ser mordida por sagui

Por Reginaldo Spínola

Morreu, na manhã deste sábado (11), a mulher que contraiu raiva humana após ser mordida por um sagui. Ela estava internada desde o dia 31 de dezembro, no Hospital Oswaldo Cruz, no Recife, que confirmou o óbito. A mulher foi a primeira pessoa acometida pela doença em Pernambuco em oito anos.

A paciente, que não teve nome informado, tinha 56 anos e era moradora da cidade de Santa Maria do Cambucá, no Agreste do Estado.

Por meio de nota, o hospital também lamentou o ocorrido.

“Expressamos as mais sinceras condolências e desejamos, ainda, conforto, paz, e muita força para a família”, declarou.

Entenda o caso

A paciente apresentou uma lesão na mão esquerda depois de ser mordida por um sagui e teve quadro de dormência, que se irradiou para o tórax. Ela também tinha dores e fraqueza.

Um exame feito pelo Instituto Pasteur confirmou, na quarta-feira (8), a contaminação por raiva. A mulher estava sendo assistida por uma equipe multiprofissional do hospital na capital pernambucana.

Em nota divulgada ainda nessa sexta-feira (10), o hospital havia declarado que o estado da mulher era considerado grave, e que ela estava sedada e sendo monitorada.

No mesmo dia, em entrevista à Folha de Pernambuco, a médica intensivista Reginelle Terto também informou como foi o processo de tratamento da paciente, que, inicialmente, chegou ao hospital consciente, mas, com o tempo, apresentou piora.

“No dia 2 de janeiro, ela apresentou uma piora importante e precisou ser entubada e ir para a ventilação mecânica. Desde então, estamos mantendo o cuidado neuroclínico dela, e fazendo o protocolo, conforme o Ministério da Saúde”, completou a médica.

Segundo a SES-PE, o laudo do exame demonstra que o vírus encontrado na paciente é de origem silvestre.

Cuidados a serem tomados

Durante a entrevista, a médica intensivista Reginelle Terto aproveitou a oportunidade para conscientizar a população acerca da prevenção à raiva. Segundo ela, manter a vacinação antirrábica aos animais domésticos e de rua é importante. “O vírus existe na natureza. A gente não vai conseguir acabar com ele”, frisou.

Por Folha de Pernambuco

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