O Julgamento de Edimar da Silva Brito
No último dia 11, o pastor Edimar da Silva Brito foi julgado em Vitória da Conquista, condenado a 32 anos de prisão pelo assassinato da pastora Marcilene Oliveira Sampaio e sua prima Ana Cristina Santos Sampaio. O crime, que ocorreu em janeiro de 2016, chocou a comunidade local e gerou grande repercussão ao longo dos anos.
Motivação do Crime
As investigações revelaram que a motivação por trás desse ato brutal foi a vingança. As vítimas, que anteriormente faziam parte da congregação liderada por Edimar, decidiram fundar uma nova igreja, levando consigo a maioria dos fiéis. Esse desentendimento culminou em um crime que parecia surgir da ira e do ressentimento do pastor.
A Noite do Crime
Na noite em que as pastoras foram abordadas, o marido de Marcilene, que também é pastor, estava presente. O grupo de criminosos tinha a intenção de matá-lo também. O plano foi orquestrado sob a direção de Edimar, que contou com a ajuda de Adriano Silva dos Santos e Fábio de Jesus Santos. Ambos confessaram que o assassinato foi premeditado a mando do pastor, ilustrando a profundidade do conflito dentro da comunidade.
Edimar foi inicialmente preso após o crime, mas devido à falta de evidências, ficou um ano em liberdade. Sua prisão definitiva ocorreu em junho de 2018, reforçando a seriedade do caso, que permanece um dos mais comentados de Vitória da Conquista nos últimos 20 anos.
