Início Noticias Luís Eduardo Magalhães é cidade mais bem desenvolvida da Bahia e Salvador amarga 7ª posição; veja ranking quinta-feira, 08/05/2025 – 20h10 Por Eduarda Pinto Luís Eduardo Magalhães é cidade mais bem desenvolvida da Bahia e Salvador amarga 7ª posição; veja ranking Foto: Divulgação O município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, é a capital mais bem desenvolvida da Bahia. Com um índice de desenvolvimento socioeconômico de 0,6865 (índice de 0,000 a 1,000), a cidade conhecida com Pérola d’Oeste ocupa a 1.578º no ranking nacional. As informações são do índice IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que avalia os municípios brasileiros em termos de Emprego & Renda, Saúde e Educação com base em dados de 2023. Nos tópicos analisados, Luís Eduardo se destacou pela geração de emprego e renda, que chegou ao índice setorial de 0,8891. O que diminuiu a média geral é a educação, que pontuou em 0,5088 no levantamento, sendo uma das menores notas setoriais de educação entre as 10 cidades mais bem rankeadas no índice geral. No cenário estadual, por sua vez, a capital baiana ficou seis posições atrás de LEM. Salvador conquistou uma nota de 0,6442, ficando atrás de Irecê (0,6731), Brumado (0,6631), Barreiras (0,6603), Mata de São João (0,6585) e Mucuri (0,6505). Do outro lado da tabela, as cinco cidades com menor índice são, em ordem decrescente: Sítio do Mato (0,3515) na 413º posição; Campo Alegre de Lourdes (0,3339) na 414° posição; Paratinga (0,3250) despontou na 415° posição; Iramaia (0,3013) em 416°; e Pilão Arcado (0,2986), na última colocação. LEIA MAIS: Mais da metade dos baianos vive em baixas condições de desenvolvimento, aponta IFDM; 0% vive em cenário de alto nível DESTAQUE NA EDUCAÇÃO No setor de educação, a cidade de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, teve a melhor nota entre os 417 municípios baianos. A cidade pontuou em 0,7514 no ranking setorial e 0,5050 no ranking geral (que inclui os três setores). Santa Inês foi a 978º cidade brasileira no levantamento nacional. Município de Santa Inês. Foto: Reprodução Licínio Almeida (0,7206), no sudoeste baiano; Elísio Medrado (0,7042), também no Vale do Jiquiriçá; em quarto lugar, ficou Novo Horizonte (0,7042), na Chapada Diamantina; e por fim, Planaltino (0,7026) completa o ranking das cinco cidades com melhor desempenho na educação. Já nos piores desempenhos, a cidade baiana de Pilão Arcado também fica na última colocação, com 0,1475. A cidade chega a uma das últimas colocações do levantamento nacional, na 5.548º posição. As cidades de Campo Alegre de Lourdes (0,2511), Sítio do Mato (0,2494), Casa Nova (0,2439) e Itabela (0,2294). DESTAQUE NA SAÚDE Na saúde, a liderança estadual foi do município de Maetinga, no sudoeste baiano. A cidade, vizinha a Vitória da Conquista, obteve um índice setorial de 0,8078, contra um índice geral de 0,5331. A cidade é uma das 100 melhores do país no desenvolvimento da saúde, com a 83º posição. Município de Maetinga. Foto: Reprodução / Prefeitura de Maetinga Também no sudoeste, dois municípios conquistaram o pódio em desenvolvimento no setor, sendo eles: Guajeru com 0,7670 no levantamento setorial, e Aracatu que pontuou 0,7488 neste cenário. Dom Basílio (0,7452) e Presidente Jânio Quadros (0,7450) completam o pódio. Nas piores posições, a cidade de Iramaia, na Chapada Diamantina, pontuou em 0,2368, índice considerado crítico. A nota foi a 5.524º do Brasil. Em penúltimo lugar, ficou o município de Itaquara (0,2721), no Vale do Jiquiriçá; e Taperoá (0,2808), na região do Baixo sul. Em 414° lugar ficou a cidade de Itarantim (0,2943), no Médio Sudoeste da Bahia, e Paratinga (0,3032), no Velho Chico, ficou em 413°. DESTAQUE NO EMPREGO & RENDA A cidade mais bem desenvolvida do estado lidera este ranking. Em seguida, a cidade de Simões Filho, vem em seguida com uma nota setorial de 0,8108. No cenário nacional, a cidade é a 1.065º maior em termos de renda e no índice geral, ela marcou 0,5835. Município de Simões Filho. Foto: Reprodução / Prefeitura de Simões Filho Lauro de Freitas, na região Metropolitana de Salvador, também se destacou na geração de emprego e renda. O município chegou a nota de 0,7934 no setor, contra 0,6336 no levantamento geral. No oeste baiano, Barreiras chegou a 0,7783 no índice do setor e, na Costa do Descobrimento, Porto Seguro chegou a 0,7756. Salvador aparece apenas na 6° colocação do ranking, com uma nota setorial de 0,7722. Em último lugar aparece Ibititá, na região de Irecê, que obteve uma nota setorial de 0,2256. Município de Rio Real pode se tornar capital estadual da laranja após projeto na AL-BA quinta-feira, 08/05/2025 – 18h00 Por Redação Município de Rio Real pode se tornar capital estadual da laranja após projeto na AL-BA Foto: Valter Campanato / EBC O deputado Adolfo Menezes (PSD) apresentou uma proposta para tornar o município de Rio Real “Capital Estadual da Laranja”. O parlamentar também defende que seja instituído na localidade o “Festival da Laranja”, que será realizado anualmente em setembro com a finalidade de dar visibilidade ao cultivo e a comercialização da fruta no município. O Projeto de Lei, sob o nº 25.783/2024, foi publicado no Diário Oficial do Legislativo desta quinta-feira (8). Em 2024, a safra de laranja foi de 290 mil toneladas. De acordo com Adolfo, a fruta é uma das principais fontes de renda local, pois movimenta cerca de R$ 156,5 milhões anualmente. Para o parlamentar a outorga do título de “Capital Estadual da Laranja” oferecerá oportunidade para produtores e empreendedores de todo o país tomarem conhecimento do vulto do trabalho realizado no município baiano nos últimos anos que o guindaram à condição de maior produtor de laranja do país, respondendo por mais de 40% da produção nacional. Ele também destaca que a sua iniciativa é muito mais que a outorga de um título, sendo uma ferramenta de impulsionamento dessa cultura que cria imposto, renda e divisas para o Estado – alicerçada em tecnologia e muito trabalho dos rio-realenses. E acrescentou que “a Bahia é o quarto maior produtor de laranja do Brasil, com uma produção total de 610.084 toneladas em 2023, segundo dados IBGE, tendo área plantada de quase 50 mil hectares”. A outorga do título, explica o deputado Adolfo Menezes, será fator de impulsionamento dessa cultura, e o Governo da Bahia criará políticas e programas de incentivo, de fomento e de expansão do cultivo, da industrialização e do comércio da laranja em Rio Real, como instrumento de desenvolvimento territorial e regional. Já o Festival da Laranja acontecerá de forma simultânea à Exposição Estadual do Cultivo da Laranja, denominada de Agroreal, para valorizar toda cadeia produtiva do cultivo do produto – uma commodity no Estado. Na justificativa que anexou ao projeto de lei protocolado junto à Secretaria-Geral da Mesa da AL-BA, o deputado Adolfo Menezes acrescentou dados a respeito do ciclo da laranja e da sua comercialização para enfatizar a importância desse cultivo para os quase 37 mil habitantes da cidade de Rio Real. “Assim, conforme dados do comerciante local, a laranja produzida no Município de Rio Real, é comercializada nas grandes indústrias da região e em outros Estados do País, chegando a ser exportadas para fabricação de sucos e seus derivados, todavia, no comércio local, a laranja também é comercializada na feira livre do município, em supermercados e quitandas no comércio varejista”, escreveu Adolfo. Mais da metade dos baianos vive em baixas condições de desenvolvimento, aponta IFDM

Luís Eduardo Magalhães é cidade mais bem desenvolvida da Bahia e Salvador amarga 7ª posição; veja ranking quinta-feira, 08/05/2025 – 20h10 Por Eduarda Pinto Luís Eduardo Magalhães é cidade mais bem desenvolvida da Bahia e Salvador amarga 7ª posição; veja ranking Foto: Divulgação O município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, é a capital mais bem desenvolvida da Bahia. Com um índice de desenvolvimento socioeconômico de 0,6865 (índice de 0,000 a 1,000), a cidade conhecida com Pérola d’Oeste ocupa a 1.578º no ranking nacional. As informações são do índice IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que avalia os municípios brasileiros em termos de Emprego & Renda, Saúde e Educação com base em dados de 2023. Nos tópicos analisados, Luís Eduardo se destacou pela geração de emprego e renda, que chegou ao índice setorial de 0,8891. O que diminuiu a média geral é a educação, que pontuou em 0,5088 no levantamento, sendo uma das menores notas setoriais de educação entre as 10 cidades mais bem rankeadas no índice geral. No cenário estadual, por sua vez, a capital baiana ficou seis posições atrás de LEM. Salvador conquistou uma nota de 0,6442, ficando atrás de Irecê (0,6731), Brumado (0,6631), Barreiras (0,6603), Mata de São João (0,6585) e Mucuri (0,6505). Do outro lado da tabela, as cinco cidades com menor índice são, em ordem decrescente: Sítio do Mato (0,3515) na 413º posição; Campo Alegre de Lourdes (0,3339) na 414° posição; Paratinga (0,3250) despontou na 415° posição; Iramaia (0,3013) em 416°; e Pilão Arcado (0,2986), na última colocação. LEIA MAIS: Mais da metade dos baianos vive em baixas condições de desenvolvimento, aponta IFDM; 0% vive em cenário de alto nível DESTAQUE NA EDUCAÇÃO No setor de educação, a cidade de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, teve a melhor nota entre os 417 municípios baianos. A cidade pontuou em 0,7514 no ranking setorial e 0,5050 no ranking geral (que inclui os três setores). Santa Inês foi a 978º cidade brasileira no levantamento nacional. Município de Santa Inês. Foto: Reprodução Licínio Almeida (0,7206), no sudoeste baiano; Elísio Medrado (0,7042), também no Vale do Jiquiriçá; em quarto lugar, ficou Novo Horizonte (0,7042), na Chapada Diamantina; e por fim, Planaltino (0,7026) completa o ranking das cinco cidades com melhor desempenho na educação. Já nos piores desempenhos, a cidade baiana de Pilão Arcado também fica na última colocação, com 0,1475. A cidade chega a uma das últimas colocações do levantamento nacional, na 5.548º posição. As cidades de Campo Alegre de Lourdes (0,2511), Sítio do Mato (0,2494), Casa Nova (0,2439) e Itabela (0,2294). DESTAQUE NA SAÚDE Na saúde, a liderança estadual foi do município de Maetinga, no sudoeste baiano. A cidade, vizinha a Vitória da Conquista, obteve um índice setorial de 0,8078, contra um índice geral de 0,5331. A cidade é uma das 100 melhores do país no desenvolvimento da saúde, com a 83º posição. Município de Maetinga. Foto: Reprodução / Prefeitura de Maetinga Também no sudoeste, dois municípios conquistaram o pódio em desenvolvimento no setor, sendo eles: Guajeru com 0,7670 no levantamento setorial, e Aracatu que pontuou 0,7488 neste cenário. Dom Basílio (0,7452) e Presidente Jânio Quadros (0,7450) completam o pódio. Nas piores posições, a cidade de Iramaia, na Chapada Diamantina, pontuou em 0,2368, índice considerado crítico. A nota foi a 5.524º do Brasil. Em penúltimo lugar, ficou o município de Itaquara (0,2721), no Vale do Jiquiriçá; e Taperoá (0,2808), na região do Baixo sul. Em 414° lugar ficou a cidade de Itarantim (0,2943), no Médio Sudoeste da Bahia, e Paratinga (0,3032), no Velho Chico, ficou em 413°. DESTAQUE NO EMPREGO & RENDA A cidade mais bem desenvolvida do estado lidera este ranking. Em seguida, a cidade de Simões Filho, vem em seguida com uma nota setorial de 0,8108. No cenário nacional, a cidade é a 1.065º maior em termos de renda e no índice geral, ela marcou 0,5835. Município de Simões Filho. Foto: Reprodução / Prefeitura de Simões Filho Lauro de Freitas, na região Metropolitana de Salvador, também se destacou na geração de emprego e renda. O município chegou a nota de 0,7934 no setor, contra 0,6336 no levantamento geral. No oeste baiano, Barreiras chegou a 0,7783 no índice do setor e, na Costa do Descobrimento, Porto Seguro chegou a 0,7756. Salvador aparece apenas na 6° colocação do ranking, com uma nota setorial de 0,7722. Em último lugar aparece Ibititá, na região de Irecê, que obteve uma nota setorial de 0,2256. Município de Rio Real pode se tornar capital estadual da laranja após projeto na AL-BA quinta-feira, 08/05/2025 – 18h00 Por Redação Município de Rio Real pode se tornar capital estadual da laranja após projeto na AL-BA Foto: Valter Campanato / EBC O deputado Adolfo Menezes (PSD) apresentou uma proposta para tornar o município de Rio Real “Capital Estadual da Laranja”. O parlamentar também defende que seja instituído na localidade o “Festival da Laranja”, que será realizado anualmente em setembro com a finalidade de dar visibilidade ao cultivo e a comercialização da fruta no município. O Projeto de Lei, sob o nº 25.783/2024, foi publicado no Diário Oficial do Legislativo desta quinta-feira (8). Em 2024, a safra de laranja foi de 290 mil toneladas. De acordo com Adolfo, a fruta é uma das principais fontes de renda local, pois movimenta cerca de R$ 156,5 milhões anualmente. Para o parlamentar a outorga do título de “Capital Estadual da Laranja” oferecerá oportunidade para produtores e empreendedores de todo o país tomarem conhecimento do vulto do trabalho realizado no município baiano nos últimos anos que o guindaram à condição de maior produtor de laranja do país, respondendo por mais de 40% da produção nacional. Ele também destaca que a sua iniciativa é muito mais que a outorga de um título, sendo uma ferramenta de impulsionamento dessa cultura que cria imposto, renda e divisas para o Estado – alicerçada em tecnologia e muito trabalho dos rio-realenses. E acrescentou que “a Bahia é o quarto maior produtor de laranja do Brasil, com uma produção total de 610.084 toneladas em 2023, segundo dados IBGE, tendo área plantada de quase 50 mil hectares”. A outorga do título, explica o deputado Adolfo Menezes, será fator de impulsionamento dessa cultura, e o Governo da Bahia criará políticas e programas de incentivo, de fomento e de expansão do cultivo, da industrialização e do comércio da laranja em Rio Real, como instrumento de desenvolvimento territorial e regional. Já o Festival da Laranja acontecerá de forma simultânea à Exposição Estadual do Cultivo da Laranja, denominada de Agroreal, para valorizar toda cadeia produtiva do cultivo do produto – uma commodity no Estado. Na justificativa que anexou ao projeto de lei protocolado junto à Secretaria-Geral da Mesa da AL-BA, o deputado Adolfo Menezes acrescentou dados a respeito do ciclo da laranja e da sua comercialização para enfatizar a importância desse cultivo para os quase 37 mil habitantes da cidade de Rio Real. “Assim, conforme dados do comerciante local, a laranja produzida no Município de Rio Real, é comercializada nas grandes indústrias da região e em outros Estados do País, chegando a ser exportadas para fabricação de sucos e seus derivados, todavia, no comércio local, a laranja também é comercializada na feira livre do município, em supermercados e quitandas no comércio varejista”, escreveu Adolfo. Mais da metade dos baianos vive em baixas condições de desenvolvimento, aponta IFDM

Por Reginaldo Spínola

Mais da metade dos cidadãos baianos vive em baixas condições de desenvolvimento. Em números absolutos, 68% da população baiana se encontra em municípios com baixo padrão de desenvolvimento. Os dados são do índice IFDM, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (08), analisa o desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros em termos de Emprego & Renda, Saúde e Educação com base em dados de 2023.

Ao todo, 70,5% da população baiana vivem condições baixas ou críticas de desenvolvimento, sendo 2,5% críticas. Outros 29,5% vivem em municípios ou regiões de nível moderado de desenvolvimento e o equivalente a 0% dos baianos vive em alto nível. Os números colocam a Bahia na 24° posição de desenvolvimento em comparação com outros estados brasileiros, ficando a frente apenas do Pará, Maranhão e Amapá.

Os números também que houve evolução no desenvolvimento dos municípios baianos. Entre 2013 e 2023, a Bahia deixou o faixa de desenvolvimento crítico, com índices entre 0,0 e 0,4 (ilustrada em vermelho) e chegou ao nível baixo de desenvolvimento, com notas de 0,4 e 0,6 (em amarelo). Atualmente, 90,4% dos municípios possuem baixo nível de desenvolvimento e 5,0% estão em situação crítica. Apenas 4,6% dos municípios baianos estão em nível moderado.

A Bahia possui ainda 93 dos 500 municípios com os piores índices de desenvolvimento. Nenhuma cidade baiana está entre as 500 com maior desenvolvimento. Salvador também figurou mal entre as capitais. A capital baiana ocupou a 24° posição no ranking, com 0,6442 (de notas de 0,000 a 1,000), frente a 0,8855 conquistada por Curtiba, capital do Paraná, que está na 1° posição.

Apesar no mal desempenho, a capital baiana evoluiu frente ao índice de 2013, com dados de dez anos antes. Na ocasião, a primeira capital do Brasil recebeu a nota 0,5217, e também ocupava a 24° posição.

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