Uma família da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, iniciou uma campanha para tentar encontrar um doador de medula óssea para uma bebê de dois meses que tem uma doença imunológica rara.
A pequena Cecília Kruschewsky Bastos da Fonseca nasceu na capital baiana, onde foi diagnosticada com a Síndrome Omenn. Ela inda não teve contato com toda a família por conta da baixa imunidade provocada pela doença.
Por conta da condição rara, Cecília tem uma descamação na pele diferente dos outros bebês. Ela precisou ficar internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal por uma semana. Depois de receber alta e precisar voltar para o hospital, a bebê foi transferida para tentar o tratamento na cidade de Curitiba, no estado do Paraná.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil tem cerca de 800 pessoas na fila de espera de um transplante de medula óssea atualmente.
Por conta do alto número, os pais de Cecília pedem ajuda para as pessoas, para que se cadastrarem no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o Redome. Além disso, a família também fez vários pedidos nas redes socais.
“Estamos pedindo a todos. Tem muita gente já cadastrada [no Redome] e essas pessoas cadastradas precisam atualizar o seus cadastros no site do Redome. Para os que não forem cadastrados, que façam isso. Não só por Cecília, mas por todas as pessoas que sofrem de uma doença e que só têm o transplante de medula como cura”, disse a tia da bebê, Maria da Glória Kruschewsky.
Para doar medula óssea, a pessoa precisa ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado de saúde, não ter doenças infecciosas ou incapacitantes, nem doenças como câncer ou do sistema imunológico.
G1