O advogado criminalista José Luiz de Britto Meira Júnior, suspeito de matar a namorada Kezia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, na tarde desta segunda-feira (18), pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Na decisão, o juiz Horácio Moraes Pinheiro, no entanto, recomenda que a prisão preventiva pode ser substituída pela domiciliar, caso seja comprovado nos autos a inexistência de unidade prisional compatível para recolhimento do advogado.
Para isso, essa inexistência deve ser certificada pela Secretaria de Administração Penitenciaria e Ressocialização (Seap).
Caso isso aconteça, José Luís deverá permanecer custodiado na casa onde mora e só poderá sair do imóvel por motivo de saúde, devidamente justificado ou, ainda, para atender aos chamados judiciais do processo correspondente.
O corpo da jovem Kezia Stefany Ribeiro foi enterrado na manhã desta segunda, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. O crime aconteceu na madrugada de domingo (17).
De acordo com a Polícia Civil, depois de atirar em Kezia, José Luiz levou o corpo dela para o Hospital Geral do Estado (HGE) e fugiu. Ele foi encontrado na casa de familiares e autuado por homicídio qualificado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com a defesa do suspeito, José Luiz de Britto não teve a intenção de matar Kezia e prestou socorro após o disparo.
A defesa informou que José Luiz e Kezia tinham brigas constantes. Ele também afirmou que a arma do crime era do advogado. Ainda no domingo, o presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), Adriano Batista, disse que a versão de José Luiz é de ele que agiu para se defender. // BlogMarcosFrahm