Início Noticias Após estuprar criança, pastor afirmou que fez tudo “em nome da glória de Deus”, diz delegado

Após estuprar criança, pastor afirmou que fez tudo “em nome da glória de Deus”, diz delegado

Por Reginaldo Spínola
O pastor evangélico, de 52 anos,
suspeito de estuprar um menino de 10 anos em troca de um par de chinelos e
videogame confessou à polícia nesta terça-feira que cometeu o abuso sexual “em
nome da glória de Deus”. O crime ocorreu nesta segunda-feira (17), no bairro de
Buriti, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Segundo o Delegado Reginaldo
Salomão, da Polícia Civil, o acusado é um “dissimulado” e que, apesar de ter
admitido o estupro, ele preferiu não dar detalhes sobre a situação.
Ao chegar na delegacia, os
agentes levaram a criança para o exame de corpo de delito e detectaram fissuras
anais com sinais de sangramento. O pastor, que é tio-avô do menino, foi autuado
em flagrante e, de acordo com Reginaldo, não se mostrou arrependido do crime.
O delegado destacou ainda que o
suspeito estava em liberdade condicional desde agosto do ano passado.
Anteriormente, ele havia sido preso por ter estuprado um outro menor de idade e
cumpria uma pena de regime fechado. Se for condenado, o pastor agora pode pegar
de 8 a 15 anos de prisão, afirma Reginaldo.
Nesta segunda-feira, o menino
havia sido deixado pelos pais na casa da avó, já que eles não poderiam ficar
com a criança durante o dia, por terem que ir trabalhar. Um primo flagrou o irmão
da avó no momento em que ele praticava o abuso sexual, e depois contatou logo a
polícia. Os agentes foram até a casa da família e autuaram o suspeito em
flagrante.
Reginaldo contou que a avó do
menino foi autorizada a acompanhar as investigações e o depoimento do irmão
dela. Apesar de ter admitido o crime, a idosa não acreditou nas palavras do
pastor, disse o delegado.
“Ele chegou a ajoelhar na frente
dela, disse para a família orar por ele. Na verdade, é um dissimulado. Ele
sabia bem o que estava fazendo. Planejou tudo. Quando está apenas com os
policiais, ele conversa normalmente. Mas, na frente da família, utiliza esse
subterfúgio de dissimulação e afirma que está sendo incompreendido”, alega
Reginaldo. Reportagem de Gabriela Mattos (O
DIA)
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2 Comentários

Anônimo 20 de agosto de 2015 - 15:55

Eu pensava que pastor não era vá não q era só católicos q fazia coisa errada

Anônimo 20 de agosto de 2015 - 01:06

Esse homem não é pastor traz somente o título pois tal gesto não condiz com uma postura de pastor já que o mesmo tem a função de cuidar e não de molestar.

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