Início Noticias Em assembleia, professores da rede estadual de ensino decidem pela continuidade da greve em Itambé

Em assembleia, professores da rede estadual de ensino decidem pela continuidade da greve em Itambé

Por Reginaldo Spínola
A paralisação já dura 50 dias no município
 
Em assembleia realizada na tarde de ontem
(31), os professores da rede estadual de ensino decidiram pela continuidade da
greve no município de Itambé. A paralisação já dura cinquenta dias e deixa mais
de 2.500 alunos sem aulas. A categoria reivindica que o governo do estado
cumpra a lei federal do piso, que prevê um reajuste de 22,22% aos docentes.
Alecciene Gusmão – Presidente da APLB Itambé
De acordo com a presidente da APLB Sindicato
de Itambé, Alecciene Gusmão, o movimento considera que a greve é justa e nobre.
Ela pede o apoio da comunidade à causa: “A luta pela educação é de todos
nós. Não é somente do sindicato ou dos professores, mas sim de todos os alunos,
pais e cidadãos”.
Durante as assembleias realizadas na cidade,
os professores tem discutido a postura do governo frente às demandas do
funcionalismo público, a questão da qualidade da educação pública na Bahia e a
falta de recursos para as escolas. Segundo Alecciene, esta semana as
escolas da rede ficaram sem dinheiro para a compra de papel higiênico, papel
oficio e outros matériais de escritório. “Os alunos não precisam apenas de
professores. Eles precisam e merecem dignidade; um lugar ideal para que o
aprendizado aconteça”, afirmou.
Alecciene Gusmão relata que se dependesse da
vontade dos professores a greve já teria acabado, porém a atitude do governo em
não sentar para negociar com a categoria tem dificultado o entendimento.
“O governo cortou os nossos salários. E quer cortar a nossa capacidade de
interpretar a nossa história, nossa consciência de classe, nosso sonho de
construir uma Bahia que seja realmente de todos”, defende a presidente.
Em Itambé, a greve está afetando o ano letivo
das escolas, Centro Educacional Gilberto Viana, Colégio Estadual Polivalente de
Itambé e Educandário Cristo Rei.
Entenda a greve na rede estadual de ensino
A greve na rede estadual de ensino iniciou no
dia 11 de abril, após assembleia realizada em Salvador. A categoria pede que o
governo cumpra a lei federal do piso, que prevê um reajuste de 22,22% aos
professores.
No dia 14 de abril o Governo da Bahia divulgou uma nota informando que a
justiça havia declarado ilegal a greve e logo depois cortou os
salários de todos os professores grevistas. Contra essa medida, em 29 de maio o
Tribunal de Justiça da Bahia concedeu liminar aos professores ordenando que o
governo devolva os salários dos trabalhadores em greve.
Compartilhe esse post com seus amigos

14 Comentários

Anônimo 17 de junho de 2012 - 11:24

Queria saber em que a greve em Itambé contribuiu para alguma conquistas,pois não vimos manifestação, exeto algumas com o mínimo de pessoas. Muitos dos professores aproveitaram para passear, para ficar em casa e não para para manifestar sua iinsatisfação. Consciencia de que é preciso mudança todos tem, mas…
Demagogia onde se fala e muito e se faz nada também não resolve.
Temos que ter consciencia que exemplo grande dado foi dado ao aluno, quando nos comprometemos com ele.
E em realção a acusações, só os fracos acusam, porque não tem peito, coragem de se manter na greve, e assumir aos pais as decisões, ficam a sombra dos corajosos que batem a mão no peito e assumem decisões, doam a quem doer.

Anônimo 9 de junho de 2012 - 03:07

Ser ignorante não ajuda ninguém e fica feio para os professores.
O momento é de reflexão, de saber o qto contribuo para a mudança e pq.
Que exemplo dou a meu aluno.
Mas tb de ser ético e de não acusar ninguém.
Exame de conssciencia já.
E vamos a luta colegas!!!

Anônimo 8 de junho de 2012 - 10:00

Voltar ao trabalho, não significa aceitar a posição do governo. Conheço o trabalho do ECR e sei que muito mais que simples professores,eles são comprometidos, ao contrário de alguns professores que falaram em assembléia que não tem que se preocupar com a vida dos alunos, mas é fácil, pois estes não tem filhos em escolas públicas e sim em escolas particulares. Bons são realmente os de Salvador que poderão ficar 1.000 dias sem aula e fingirão reposição. Bons realmente são os de ECR, que preocupados deram o ponta pé para o retorno as aulas. E se os das outrs escolas não queriam voltar por que voltaram?^Ninguém os convidou.

Anônimo 6 de junho de 2012 - 03:25

Que pena que tem gente fraca no grupo dos professores do ESTADO.
Atrapalham a via dos colegas.
Bons são os de Salvador que não se curvam!
E agora o que vão fazer voces de Itambé? Comer queto o que o governador da.?

Anônimo 6 de junho de 2012 - 03:23

O importante é manter a união.
Sem ela o governador vai esmagar todo mundo!
E os covardes serão os culpados!

Anônimo 3 de junho de 2012 - 17:08

só que não podemos contar com tds os professores os professores do ECR, não aguentaram a pressão e estão saindo da greve covardemente q pema e por isso que a categoria não é valorizada

Anônimo 8 de junho de 2012 - 09:53

Os professores do ECR,não sairam covardemente, pois covarde são aqueles que esperaram os professores do ECR voltarem para se esconderem atrás deles e voltarem também.

Anônimo 8 de junho de 2012 - 23:53

Covardemente não, pois os alunos do ECR estão dando aula integralmente. Covardes são aqueles que fingem que voltaram e incentivam os alunosa não comparecerem as escolas. Covardes são estes que se escondem a sombra dos outros.

Anônimo 17 de junho de 2012 - 00:01

Covardes,por quê?Covarde é quem não se assume e também voltaram.Não são tão conscientes?????????

Anônimo 17 de junho de 2012 - 00:03

Os primeiros que não se dão o valor são os proprios professores que não respeitam a decisão dos colegas.Cada um que seja forte o suficiente e continue na greve.

Anônimo 3 de junho de 2012 - 00:42

Vamos a luta com os professores para desempatar !!!!

Anônimo 2 de junho de 2012 - 23:58

Os professores de Itambé têm mostrado muita maturidade no que diz respeito à busca dos seus direitos. Na história dos professores deste munícipio nunca se viu tamanha disposisão da categoria em reinvindicar melhores sálarios e a busca de uma educação de qualidade. No último ano os professores do município conquistaram o direito de receber o piso salarial, que é o mesmo reinvindicado pelos professores estaduais, com muita luta e disposição. A LUTA DOS PROFESSORES ESTADUAIS É JUSTA ! O SEU APOIO É DE MUITA IMPORTÂNCIA,POIS FORTALECEO MOVIMENTO E FORÇA O GOVERNO A NEGOCIAR.

Anônimo 2 de junho de 2012 - 00:14

Acho justa a reinvidicação dos professores, mas quem sofre com isso é nos pais que estamos vendo a vida de nossos filhos empatadas.

Anônimo 3 de junho de 2012 - 00:02

Se todos os pais apoiarem o movimento gravista como os pais da Associação dos Pais do Estado da Bahia logo o governo se sentirá obrigado a negociar com a APLB.As vidas dos professores e dos seus filhos estão empatadas por intransigência do governador.Adote esta luta.A união faz a força.

Comentários estão fechados.

mais Postagens interessantes

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site. Ao clicar em "aceitar" assumiremos que você concorda com o uso que fazemos dos cookies. Concordo Clique AQUI e tenha mais informações

Política de Privacidade