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Ele tem o meu perdão, diz jovem que teve as mãos decepadas pelo marido

Por Reginaldo Spínola
A jovem Gisele Santos, de 22
anos, que teve as mãos, o pé esquerdo e parte do direito decepados pelo
companheiro, conta que o relacionamento sempre foi pautado pelo ciúme. Além das
constantes brigas, o marido queria controlar seu comportamento.
Ela e Élton Jones Luz de Freitas,
25 anos, estavam juntos há quase sete. O crime aconteceu no início deste mês. “Antes
de eu ficar com ele, eu tinha amigos da rua, amigos da escola”. Eu parei a escola
porque ele queria que não fosse mais. Facebook, ele mandou excluir, não falar
mais.
Não era pra dar ‘oi’ na rua”,
afirmou Gisele em entrevista à RBS TV. Os dois, porém, faziam planos. Há dois
meses, haviam se mudado da casa da mãe dela para um apartamento em São
Leopoldo, no Vale do Sinos do Rio Grande do Sul.
“Ele queria ter filhos, a gente
fazia planos de ter a nossa casa, ter um carro. Por ele, a gente já teria filho
antes. Mas eu falava que não. Enquanto eu não tivesse uma casa, um carro, um conforto
para dar a um filho, eu não teria filho”.
Crime
O crime ocorreu em 2 de agosto,
um domingo. Gisele conta que os dois tiveram uma discussão pela manhã, o que
viria a causar a tragédia horas depois. Decidida a se separar, ela anunciou
para o companheiro: “Ou você sai de casa, ou saio eu”. “Aí, ele começou a
chorar e pedir perdão”. Sem aceitar a decisão da companheira, Élton Jones
trancou a porta e colocou a chave dentro do bolso.
Gisele lembra que, quando tentou
ligar para a mãe pela primeira vez para pedir socorro, teve o celular arrancado
das mãos pelo marido. Ela tentou afastá-lo com um chute. Foi quando o homem
pegou um facão em cima do armário para agredi-la. O primeiro golpe foi na
cabeça. Gisele conta, ao se ver sangrando, ficou surpresa, porque não imaginava
que o marido fosse capaz de uma agressão tão grave.
Em seguida, vieram os demais
golpes. “Eu gritava que perdoava ele, para ver se ele parava. Mas ele
continuou. Logo em seguida, tentei me fingir de morta. Só que ele me deu uma
facada na barriga e eu gritei. Aí ele disse: ‘está viva ainda,
desgraçada’”, relata Gisele. “Eu só gritava que Deus perdoasse ele
pelo que estava fazendo”, afirmou a jovem. “Aí, ele botou uma jaqueta e saiu,
me dizendo: ‘Estou indo dar um beijo na minha mãe, que eu sei que vou ser
preso. E você está morta’”.
Gisele ficou sozinha, gritando
por socorro. Até que uma vizinha teve coragem de entrar no quarto. Naquela
hora, a jovem diz que achava que iria morrer em poucos instantes. Pediu, então,
para telefonar para a mãe para se despedir. Gisele afirma que o socorro
demorou, e o atendimento médico só chegou depois que a mãe dela, que se
deslocou de Sapucaia do Sul para São Leopoldo, já estava no local.
A jovem ficou internada na UTI do
Hospital Centenário por quatro dias, além de outros dois em um quarto da
instituição. Passou por cirurgias para reimplante dos pés, e ainda é preciso
esperar para ver se não haverá rejeição. Nas mãos, não foi possível fazer
reimplante. Informações: Voz da Bahia
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