Início Noticias Conquista: Caso “Pastor Edimar”: Cúmplice de assassinato de pastora é condenado a 30 anos de prisão

Conquista: Caso “Pastor Edimar”: Cúmplice de assassinato de pastora é condenado a 30 anos de prisão

Por Reginaldo Spínola
Um dos acusados da morte da
pastora Marcilene Oliveira Sampaio e da prima dela, Ana Cristina Santos
Sampaio, em Vitória da Conquista, sudoeste baiano, Adriano Silva dos Santos,
foi condenado a 30 anos de prisão.
A sentença será cumprida em
regime fechado. A condenação ocorreu na noite de quarta-feira (19). Logo depois
do julgamento, ele retornou para o Presídio Advogado Nilton Gonçalves. O
julgamento começou às 10h e só terminou por volta das 21h30. A sessão deixou o
salão do Júri lotado, no Fórum João Mangabeira. O crime ocorreu em janeiro
deste ano. Um pastor é suspeito de ser o mandante dos assassinatos por conta de
vingança. Adriano foi apontado pela promotoria como o executor das mortes das
vítimas. Segundo a polícia, Adriano e outro suspeito, Fábio de Jesus Santos,
teriam executado as vítimas a mando do pastor Edimar Brito. Fábio e Edimar
também foram presos, mas recorreram à Justiça e serão julgados separadamente.
Crime
Conforme as investigações, o
crime foi motivado por vingança após as vítimas, que eram colegas do pastor,
terem saído da igreja dele, depois de um desentendimento, para fundar um novo
templo evangélico e levado a maioria dos fiéis. A pastora Marcilene também era
professora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb). A professora Marcilene
Oliveira Sampaio, o marido e a prima tinham acabado de sair da igreja que
fundaram e seguiam para o sítio onde moravam quando o carro em que estavam
apresentou um defeito na estrada que liga Vitória da Conquista a Barra do
Choça.
O marido da pastora o também
pastor Carlos Eduardo, disse à polícia que desceu do veículo para verificar o
que tinha acontecido quando foi abordado por três homens que chegaram em outro
carro. Entre os suspeitos estava o pastor apontado como mandante do crime.
Segundo a polícia, a intenção dos criminosos era matar toda a família no sítio
em que as vítimas residiam. A suspeita é de que Marcilene e os parentes já
estavam sendo seguidos desde o momento em que deixaram a igreja. Conforme a
polícia, ao perceberem as vítimas paradas na estrada, os suspeitos decidiram
agir. O marido da pastora foi colocado dentro carro dos suspeitos e seguiu pela
estrada com um dos criminosos. O outro suspeito e o pastor ficaram ao lado da
professora e da prima dela às margens da rodovia. As duas mulheres foram mortas
em seguida a pedradas. De acordo com a polícia, o marido de Marcilene, que
estava no banco de passageiro sob a mira de um revólver, foi agredido várias
vezes ao longo do trajeto pelo suspeito, mas conseguiu fugir e acionar a
polícia. (G1/Rede Bahia).

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2 Comentários

Anônimo 20 de outubro de 2016 - 19:59

Pastor??? Só se for do capiroto!!

Anônimo 20 de outubro de 2016 - 15:55

Tem que ser 30 anos por cada vítima que somando da 60 anos. E ainda é pouco!

Comentários estão fechados.

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