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Bahia terá centro especializado na assistência a pessoas autistas

Por Reginaldo Spínola

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Com previsão para iniciar os atendimentos ainda no mês de novembro, o Centro de Referência Estadual para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista ampliará o acesso à atenção especializada dos pacientes com este tipo de transtorno.  Para o funcionamento da unidade, instalada no Campo Grande, em Salvador, o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, assinará na próxima sexta-feira (11), o contrato de gestão com representantes da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, organização social que irá gerir o serviço.

O Centro contará com uma equipe multiprofissional composta por assistentes sociais, educador físico, enfermeiro, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, musicoterapeuta, nutricionista, pedagogo, psicólogos e terapeutas ocupacionais, além de pessoal de apoio, que trabalhará para contribuir para o desenvolvimento e a inclusão social da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)e suas famílias.

A unidade ainda funcionará como um espaço para capacitação de profissionais para o atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro Autista em todo o estado da Bahia. A expectativa é também ofertar campo de estágio e extensão de Instituições de Ensino Superior e de Ensino Técnico em Saúde.

O autismo

A ONU estima que exista, em todo o mundo, cerca de 70 milhões de autistas. Na Bahia, a estimativa é que esse número chegue a 70 mil. Hoje se considera que até três quartos das pessoas com TEA também têm associado algum grau de deficiência intelectual, principalmente pela falta de estímulo. Quanto à prevalência, estudos relatam cerca de um caso em cada 45 crianças nascidas vivas, podendo ser quatro vezes mais comum em meninos do que meninas.

O Autismo é um transtorno do desenvolvimento, que se manifesta tipicamente antes dos três anos de idade, afetando o desenvolvimento psiconeurológico, comunicação, condutas comportamentais e convívio social. O comprometimento pode ser muito grave e estar associado à deficiência mental, ou tão leve que o portador do transtorno consegue levar uma vida próxima do normal.

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