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Em 10 meses, Prefeitura de Itambé supera arrecadação de 2016 em mais de 3 milhões de reais

Por Reginaldo Spínola

A prefeitura de Itambé, apesar da crise que castiga os municípios brasileiros, teve recorde de arrecadação na somatória desses últimos dez meses de 2017, superando o ano anterior em mais de 3 milhões de reais, no mesmo período. A comparação foi levantada pelo Blog Itambé Agora, entre os dias 01/01/2017 a 31/10/2017. O comparativo foi feito nas principais receitas arrecadadoras que são: FPM, ICMS, IPVA, IPI, ICMS EXPORTAÇÃO, ITR FUNDO ESPECIAL E CIDE.

Nos últimos três meses as receitas foram bem generosas com o município e, comparando somente os meses de agosto a outubro, a diferença é de R$ 1.349.740,46 a mais que 2016. Veja o comparativo através dos valores exatos de cada mês nos dois períodos:

Mais aí fica a pergunta: E a crise financeira tão falada aos quatro cantos da cidade e mídia, através de entrevistas de rádio, redes sociais e sites? Ela existe mesmo?

O que público e notório é o crescimento descontrolado das despesas de pessoal e contratos de empresas e outros, em relação ao ano de 2016, e que supera até mesmo a receita de 2017. Resumindo, a prefeitura está gastando mais do que arrecada, apesar da boa receita deste ano. Isso explica os constantes atrasos salariais de contratados e cargos comissionados.

Os gastos com a assessoria jurídica, coleta de lixo, internet e pessoal (folha de funcionários), chamam à atenção pelo crescimento em relação a 2016. A assessoria jurídica da prefeitura em 2017, levando em conta as empresas contratadas e advogado efetivo do município terá uma despesa aproximada e meio milhão de reais, conforme foi destacada no Blog Itambé Agora, em matéria publicada em 29/01/2017. Também destacada no Itambé Agora, em matéria publicada em 11/04/2017, está os gastos com coleta de lixo, cujo o mesmo serviço desenvolvido em 2016 teve despesa aproximada em R$ 150.000,00 ano. Já em 2017, esse mesmo serviço vai fechar em mais de R$ 650.000,00.

Em 2016, a prefeitura ultrapassou o limite prudente de 54%, de despesas com o pessoal, fechando o período em 71% e, o então prefeito, Ivan Fernandes deverá ser penalizado pelo TCM, no julgamento do seu exercício. Em 2017, o atual prefeito caminha para uma situação mais crítica ainda, pois os gastos com o pessoal em sua gestão deverá aproximar de 82% e, também, o gestor deverá ser severamente multado pelo TCM.

A crise ventilada para a população para justificar a precariedade ou até mesmo a falta de alguns serviços essenciais aos munícipes, diante dos números mostrados da arrecadação municipal, parece não ter sentido, pois, não é a falta de dinheiro o problema.

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