Com hematomas pelo rosto e corpo, a vendedora Alexandra do Nascimento, denunciou à polícia que sofreu as agressões do ex-namorado, o humorista Renato Fechine. De acordo com Alexandra, ela foi espancada por Fechine, com quem manteve um relacionamento de sete meses, na madrugada do dia 22 de janeiro, na casa do artista em Salvador.
“Ele me deu um murro no olho. O [murro] do ouvido eu nem lembro como foi que aconteceu. Ele me enforcou, até hoje eu estou com dificuldade para mastigar. Eu acho que se eu não tivesse me trancado no banheiro, teria acontecido coisa pior”, relatou Alexandra.
Após a agressão, Alexandra foi atendida no Hospital Geral do Estado (HGE), onde ficou internada por três dias. Os médicos constataram coágulos na cabeça. Ela também registrou boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher, no bairro de Brotas, e fez exame de corpo delito. O laudo ainda não ficou pronto.
Já Renato Fechini, disse que teve um relacionamento curto com Alexandra e negou que tenha cometido as agressões. O humorista disse que no dia 22 de janeiro Alexandra estava na casa dele, onde também estavam outras duas mulheres e um amigo. Ainda segundo Fechini, quando o grupo foi embora, ela teve uma crise de ciúmes, tomou uma cartela de remédios para dormir, bateu a cabeça na parede, quebrou um copo na própria cabeça e usou uma garrafa de vodca para se auto agredir.
Alessandra contou que já havia sido agredida verbalmente por Fechine, em julho de 2017. Entretanto, as agressões físicas teriam ficado mais frequentes. Ela revelou ainda que não conseguiu dar continuidade às denuncias por medo.
“Mais ou menos com dois meses de namoro, [começaram ] agressões verbais. Não só por ciúmes, mas por algo da vida dele que deu errado. Então como eu que estava com ele, aí ele começava a descontar em mim. E as físicas [agressões], foi justamente de ciúmes. Eu me senti ameaçada. Então, eu não tinha como deixar isso passar impune. Ele é uma pessoa agressiva”, disse.
Alexandra relatou, ainda, que Renato Fechine sempre nega ter cometido as agressões. “Ele disse que eu sou maluca, que não me bateu, que eu me bati sozinha. Eu só quero que ele pague pelo que faz. Eu acho que a gente tem que assumir os nossos atos. Nenhum ser humano merece ser tratado dessa forma”, concluiu a vendedora. // G1