Início Brasil Dr. Bumbum é preso no RJ, acusado de provocar a morte de bancária durante procedimento estético

Dr. Bumbum é preso no RJ, acusado de provocar a morte de bancária durante procedimento estético

Por Reginaldo Spínola

Por meio de informações do Disque-Denúncia, o médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, e sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, foram presos na tarde desta quinta-feira (19) por policiais do 31º Batalhão de Polícia Militar do Rio de Janeiro. Eles os encontraram num centro empresarial na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

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De acordo o Jornal O Tempo, Dr. Bumbum e Maria de Fátima estavam foragidos desde domingo (15) suspeitos de envolvimento na morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, após a realização de um procedimento estético, de acordo com o jornal Extra.

Outra suspeita de envolvimento no caso, a namorada do médico, Renata Fernandes Cirne, 19, havia sido presa no domingo, e nessa quarta-feira foi transferida para o Presídio Benfica. Outra envolvida no caso, a empregada Rosilane Pereira da Silva foi liberada após prestar depoimento.

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ENFERMEIRA QUEBRA SILÊNCIO

Com a repercussão do caso após o falecimento de uma paciente, a enfermeira Wanessa Ribeiro Reis, de 26 anos, resolveu falar. Em entrevista ao Jornal Extra, ela revela que trabalhou durante cinco meses com o Dr. Bumbum, recebia cerca de R$ 3 mil mensais, mais comissão sobre pacientes cooptados, mas não tinha a carteira de trabalho assinada.

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Wanessa revela que além dos procedimentos em locais inapropriados, Denis ainda ficava com parte do produto vendido a cada paciente, para fazer novas vendas. E que ele e a mãe chegaram a ser expulsos de um hotel em São Paulo por terem transformado o quarto num bloco cirúrgico improvisado.

“Com o tempo, passei a notar que ele ficava com parte dos produtos que aplicava nas pacientes. No início, até achei que era normal, mas depois comecei a ver que isso sempre se repetia. Ele vendia 500ml de metacril, por cerca de R$ 10 mil, e aplicava 300ml. O restante do produto, ele vendia novamente para outras clientes”, afirma.

A enfermeira conta que também se submeteu a um procedimento, teve complicações e se arrepende muito.

“Fiz e me arrependo muito. Ele dizia que iria ajudar na divulgação do trabalho dele. Fiquei com as nádegas completamente deformadas e muito inflamadas. Ele disse que isso é normal em alguns casos. Tive, inclusive, que fazer um procedimento para tirar parte do produto”.

Wanessa relembrou ainda a maneira como o médico e sua mãe convenciam as pacientes. Segundo ela, a pressão era enorme.

“Fazia uma pressão para as pacientes fecharem com ele os tratamentos, chegava a deixá-las por horas na clínica tentando convencer. Por inúmeras vezes, eu presenciei reclamações de pacientes que tiveram complicações”.

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