A enfermeira Priscila Veríssimo, de 35 anos, tinha direito a tomar a vacina contra o coronavírus, mas recusou ao saber que seria a CoronaVac. Alguns dias depois, na última quarta-feira (24), ela morreu após complicações da covid-19.
Priscila era moradora da cidade de Arapiraca, em Alagoas, e trabalhava no Complexo Hospitalar Manoel Andre (Chama). Ela já havia sido infectada uma vez pelo coronavírus e não quis tomar imunizante por não acreditar na eficácia.
Bolsonarista, ela reproduzia o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que afirma que que quem já se infectou estava imune, e já questionou algumas vezes a segurança da vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Vale destacar que o governo federal fez acordo para compra de milhões de doses da vacina, que é uma das que estão sendo distribuídas no país.
A enfermeira compartilhava frequentemente falas de Bolsonaro em suas redes sociais, inclusive sobre vacinas, além de outros assuntos.
Ela foi demitida por se recusar a tomar a vacina e, na semana passada, pegou novamente a covid-19. A doença evoluiu rapidamente e ela acabou não resistindo.
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