O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo nesta quarta-feira (23), durante a Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU). Ele é suspeito de envolvimento em um esquema que teria causado um prejuízo bilionário a aposentados e pensionistas.
Ao todo, seis servidores públicos foram afastados das funções por suspeita de participação no esquema de descontos irregulares aplicados sobre benefícios previdenciários. A operação cumpre 211 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária.
Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, foi afastado da sua função após operação da PF que investiga fraudes na entidade. Ele é alvo de buscas.
A ação acontece simultaneamente no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
“As investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”, disse a PF por meio de nota divulgada à imprensa.
Ainda segundo a polícia, até o momento, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024.
